Dando continuidade aos eventos de confraternização de fim de ano da Secretaria de Políticas para a Terceira Idade, a turma da professora de Tapeçaria, Ilma Macedo, confraternizou nesta quinta-feira (06/12), na casa da mestra, no Espraiado.

Ilma Macedo, de 63 anos, é um nome conhecido na tapeçaria regional. Com sua irmã Margarida Macedo, 77, foram algumas das principais alunas de Madeleine Colaço, argelina, e sua filha Concessa Colaço, portuguesa, que implantaram o chamado “Ponto Brasileiro” há cerca de 50 anos, na tapeçaria artesanal do país.

Cerca de 15 alunas de uma das turmas de Ilma (ela ensina também na LBV, em parceria com a Prefeitura), foram passar o dia com a professora, e levar seu abraço à querida mestra, como forma de reconhecimento pelo carinho e dedicação ao ensino do artesanato.

Margarida de Macedo Saraiva é viúva e tem duas filhas adotivas. Diz que o “Ponto Brasil” já teve melhor aceitação comercial, mas, devido ao custo alto de vida, do material e a demora pela própria técnica artesanal do tapete, as vendas diminuíram.

“Conseguimos alguns pedidos por encomenda, geralmente para o exterior e a classe média e média alta. É um trabalho meticuloso, mas muito bonito”, lembra.

Ilma já teve obras expostas na França, em 2016/17, quando o Sesc, resolveu apresentar trabalhos brasileiros em uma mostra internacional.

Claire Galpin, de 70 anos, francesa de nascimento, há dois anos pratica o “Ponto Brasileiro”. “É um trabalho muito bonito e deveria ser mais valorizado. É preciso paciência e habilidade para seguir certinho o risco do bordado”, acrescenta.

Ana Maria da Costa, 63, afirma que Ilma Macedo é uma professora “das antigas”. “Ela não desiste enquanto não aprendemos o ponto. Ensina também decoupàge e outros artesanatos. Eu mesma já fiz dois tapetes (em média três meses cada um) e estou preparando outro. Como produto comercial, agrega muita renda ao artesão”, completou.

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