Para divulgar as principais propostas para o ano de 2020, cujo objetivo é fazer com que Maricá se consolide como a cidade referência no estado do Rio de Janeiro em acessibilidade, inclusão e demais políticas sociais, a Secretaria de Políticas Inclusivas realizou nesta sexta-feira, dia 06/12, no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU), na Mumbuca, um Café Inclusivo com a participação de representantes de instituições da cidade.

Entre os assuntos abordados estavam o projeto “Verão acessível e inclusivo”; a realização da Feira de Inclusão de Pessoas com deficiência e Reabilitados do INSS no mercado de trabalho; fazer uma interlocução com a Secretaria de Transporte no cumprimento da lei sobre a inclusão de táxis acessíveis/ adaptados na cidade e a promoção de capacitação no Serviços Integrados Municipal (SIM) e no Instituto Federal Fluminense (IFF).

“A acessibilidade a cidade já está promovendo com os pisos táteis, mas é também quando eu promovo a um cego a leitura em braile do que está acontecendo, a um surdo a interpretação do que está acontecendo aqui. Quando se leva um cadeirante à praia, ele tem que ter alguns cuidados. E se ele for customizado, ele tem que ter um local apropriado para fazer sua higiene, esvaziar sua bolsa. Uma mãe de filho autista, por exemplo, tem o mesmo direito de ir à praia. Isso consta na lei de inclusão”, reforçou.

Diretora da Pestalozzi, Suely Barata (73 anos) ficou satisfeita com as propostas. “Achei tudo maravilhoso. Tem tudo a ver com o tipo de trabalho desenvolvido na Pestalozzi. Então, isso vai ser um fortalecimento importantíssimo, porque o nosso público alvo é justamente as pessoas com deficiência na faixa etária de 0 a 14 anos. Atualmente, atendemos 83 crianças por mês, sempre das 8 às 17h, divididos em dois turnos”, contou.

Fonoaudióloga do Sarem, Danieli Zapone (43 anos) completou. “É uma parceria, um trabalho em grupo. É muito importante essa integração da inclusão, essa visão ampla do que realmente é a inclusão. Porque ultimamente se fala muito sobre inclusão, mas saber a importância que isso tem de verdade e atuar dessa forma, ainda não existe”, concluiu a especialista, que atualmente trabalha em média com 730 pessoas com todos os tipos de síndromes. 

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