Danças cigana e árabe em circo de Itaipuaçu - Foto: Fernando Uchôa

As alunas de Dança Cigana da Terceira Idade, regidas pela professora Cecilia Bastos, realizaram quarta-feira (12/12) sua confraternização de fim de ano no Italian Circus, cuja lona está montada em Itaipuaçu. O cenário da festa apresentou panos coloridos, lenços, leques gigantes, uma fogueira artificial e um altar dedicado a Santa Sara de Kali, padroeira dos ciganos. A trilha musical do evento foi aberta com a “Oração a Santa Sara”, seguida de números de música cigana e árabe.

Cerca de 12 dançarinas exibiram a riqueza do vestuário cigano, e os passos de sua dança acompanhadas de leques e pandeiros. Ao final, confraternizaram em grande estilo, com mesa de frutas, doces, salgados, sucos e refrigerantes. Vera Barreto, 62 anos, é ginasta, corredora e pratica dança cigana na Casa de Itaipuaçu. “O atletismo dá força e resistência, mas a dança reforça a flexibilidade e a feminilidade”, adianta.

Rita Mota, 78 anos, declara que a dança acabou com sua depressão. “Fiz amizades, e foi o melhor de tudo”, comemora. Nilcéa Mota, 61, diz que a dança cigana ajudou-a até a casar. “Vim do Rio procurando um lugar mais calmo, e acabei conhecendo o meu marido. Devo isto à dança, à Casa e à Maricá”, completa.

A professora de Educação Física e Dança Cigana, Cecília Bastos, diz que escolheu o circo para encerramento letivo, pois o mesmo faz parte da cultura cigana. “Como o povo cigano, o circo também é nômade. Atravessou séculos e gerações levando seus espetáculos através do mundo, com as mesmas alegrias e dificuldades. Agradecemos à direção deste circo pela oportunidade dada, e desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero 2019”, concluiu.

Deixe uma resposta

Please enter your comment!
Please enter your name here