Alunas de Dança Árabe da Casa do Idoso Mais Feliz confraternizaram no último sábado (08/12), na casa de Elecy Castro, uma das usuárias, onde também foi comemorado o aniversário de sua neta de dois anos, Nicole, onde não faltaram doces, salgados e refrigerantes. Ana Lúcia Guimarães (Analu), 52 anos, diz que a dança e a Casa mudaram sua vida. “Hoje, não tenho mais depressão. Ganhei mais autoestima e disposição para cuidar da família e de mim mesma”, diz.
Elecy Castro, 63, faz dança cigana, dança árabe e alongamento. “Quando estou dançando, esqueço enfermidades, problemas familiares ou quaisquer outros. A dança é uma terapia maravilhosa”, comenta. A professora Chris Zahra, 25 anos de dança, diz que as alunas não lhe dão trabalho algum, e a Casa, total apoio. “São todas minhas amigas e a administração da Terceira Idade, excelente. Temos com tranquilidade para desenvolver nosso trabalho”, concluiu.
Já os 200 alunos de Ginástica da professora Wanderlir Antunes Vieira (Lili), 52, reuniram-se no Esporte Clube Mangueirão, no Caxito, para confraternizar. A festa foi comemorada com salgados, refrigerantes e um almoço de Natal em que não faltaram peru e bacalhau do Porto. A entrada foi controlada com pulseiras coloridas e todos receberam gorros de Papai Noel na pista de dança.
Ana Cristina dos Santos, 62 anos, levou o pai José Francisco dos Santos, um sergipano de 103 anos, para participar da festa. Ana faz Alongamento, Hdro, Salão, Ioga, e diz que a Casa foi um divisor de águas em sua vida. “Vim para Maricá há três anos para tomar conta de meu pai. Um dia, passei na porta da Casa, entrei e não mais saí”, considera.
Olga da Costa Fonseca, 79, Cordeirinho, cinco filhos, sete netos e quatro bisnetos, faz alongamento, dança sênior, dança criativa. “A Casa é uma maravilha, assim como seus professores. Quando não vou, fico triste”, enfatiza. A professora Lili diz que seus alunos deixam de tomar medicação, com pouco tempo de atividades. “É um santo remédio”, completa.