Foto: Marcos Fabricio

O espetáculo gratuito “A Bela e a Fera” produzido pela Cia. das Artes Lídia Maria de Itaipuaçu encantou o público infantil que lotou o Cineteatro Henfil de Maricá no último domingo (08/04) para assistir ao clássico da Disney que aborda questões como magia, ganância, castigo e amor.

Com 74 componentes, com idades que variam de três anos até mais de 70, o espetáculo apresentou cenas lúdicas de muita arte e dança, com 18 coreografias desenvolvidas especialmente para a história. Responsável pela direção, criação de figurino, e coreografias, Lídia Maria Alves Fernandes destacou a importância de incentivar a prática de frequentar teatro. “É muito bacana despertar na criança desde cedo o gosto pela cultura. É fundamental que ela se encante com o mundo mágico que a arte nos proporciona”, acrescentando a artista que possui 24 anos de formação profissional.

Uma das integrantes do elenco da peça, a pequena Isabella Gomes, de seis anos, confessou adorar participar de espetáculos que envolva magia e amor. “Você sabia que na peça eu sou o ponteiro do relógio? Eu adoro estar ali no palco e ser o que eu quiser”, disparou a atriz, ao lado das parceiras de elenco, Alice Pereira, de cinco anos, e Sophia Antunes, também de seis.

De acordo com Lídia, o espetáculo “A Bela e a Fera” já foi apresentado na associação Pestalozzi de Maricá e no Cineteatro Henfil para escolas municipais. As apresentações futuras da companhia incluem o “Auto da Páscoa”, nos dias 21 e 22 de abril, em Itaipuaçu, o projeto “Só Dança”, no dia 29/4, no Campo de São Bento, em Niterói, e a participação no Festival Internacional de Joinville, em julho, na qual representaram Maricá.

A moradora do Flamengo, Aline Alves, de 39 anos, não teve saída. Quando sua filha mais velha, Stephani Alves, soube que teria essa apresentação em Maricá implorou que a mãe a levasse. “Tudo dela é referente ‘A Bela e a Fera”. O ovo de Páscoa que comprei para ela na semana passada teve esse tema. Ela adora a história e acabou me convencendo a trazê-la”.

A moradora de Inoã, Priscilla Nunes, de 38 anos, acha muito importante oferecer a suas duas filhas opções de cultura que as façam refletir. “Tenho a preocupação constante em desligá-las do mundo virtual dos tablets e jogos e incentivar uma ida ao teatro, ao cinema e ao circo como forma de apresentá-las o que vivi e também de estimular depois um bate-papo entre a gente sobre o assunto. Sempre pergunto a elas: ‘O que vocês entenderam sobre isso?’ E o legal é que cada uma tem uma resposta e sempre me surpreendo com o que elas dizem”, concluiu.

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