A Prefeitura de Maricá, por meio do Movimento Axé de Maricá, com apoio da Coordenadoria de Assuntos Religiosos promoveu na sexta feira, 10/12, na Lona Cultural de Itaipuaçu, o encontro de axé que debateu a temática sobre ‘Editais para povos tradicionais e a importância de sua existência jurídica’.
Entre os assuntos abordados estava a importância da regulação dos terrenos por meio do CNPJ, edital para povos tradicionais de terreiros e o projeto Igbá ancestralidade. O aplicativo IGBA – Heranças Culturais – é contemplado pela Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura e tem como objetivo aproximar a população fluminense das heranças ancestrais culturais de matriz africana.
A coordenadora de Assuntos Religiosos, Danieli da Silva Alves Machado, mencionou a importância do evento para prestar esclarecimentos sobre o edital. “Organizamos esse encontro com uma temática de extrema relevância para povos tradicionais, trazendo, assim, esclarecimentos sobre importância de sua existência jurídica e sobre o edital para promover política pública para povos e comunidade tradicionais”, disse.
A conselheira de Cultura do Rio de Janeito, Arethuza Doria, de 38 anos, comentou sobre a praticidade que o aplicativo traz.
“Falamos de assuntos que promovem políticas públicas culturais para os povos tradicionais, também falamos do aplicativo que veio para dar voz e visibilidade a todas as pessoas que praticam as culturas dessa herança ancestral no Brasil, o que vai nos proporcionar sair dessa invisibilidade em que estamos. Sabemos que não somos poucos e esse aplicativo nos permitirá confrontar diretamente esses dados, que não conferem com a nossa realidade”, explicou.
Para o secretário de Cultura, Sady Bianchin, o evento proporciona a diversidade das religiões no município.
“Esse evento traz alegria, fé e reflexão. Alegria, pois estamos em um espaço da Secretaria de Cultura (as lonas culturais), fé porque as políticas culturais estão bastantes contemplativas e feliz por pensar cada vez mais na inclusão social”, discursou.