Trazer um pouco do clima carnavalesco para os lares maricaenses. Esse foi o objetivo do último dia de apresentações da Roda Cultural, evento da Prefeitura de Maricá realizado neste domingo (11/04), através de uma parceria entre as secretarias de Cultura, Turismo e a Companhia de Desenvolvimento do município (Codemar). No terceiro dia de lives, transmitidas através dos canais oficiais da Prefeitura no Youtube e Facebook, treze atrações levaram muita alegria aos espectadores, entre grupos de pagode da cidade e as escolas de samba que representam Maricá no carnaval fluminense.
O evento foi aberto, às 13h, pelo grupo Kontagiô, trazendo muito pagode com canções autorais e interpretações de artistas consagrados, como Turma do Pagode e Fundo de Quintal, finalizando a apresentação com uma mensagem de positividade ao som de Tá Escrito, do Grupo Revelação.
A segunda apresentação foi a da Banda Aganê, passando por sucessos recentes do pagode e grandes clássicos, com músicas de Belo, Dilsinho e Raça Negra, encerrando com a autoral Deus Quem Dá, uma mensagem àqueles que passaram momentos difíceis durante a pandemia da Covid-19.
A programação de pagode se encerrou com Rafael Caçula, com releituras de Molejo, Zeca Pagodinho e versos autorais dedicados à cultura de Maricá, além de uma homenagem à apresentadora do evento, Deborah Duarte, aniversariante do dia.
Na segunda parte da Roda Cultural de domingo, foi a vez das escolas de samba de Maricá transmitirem a emoção dos desfiles da avenida mesmo à distância, com passistas, percussão, mestre-sala e porta-bandeira.
A abertura foi feita pelo G.R.E.S. União de Maricá, com a presença do secretário de Cultura do município, Sady Bianchin e a corte do carnaval maricaense. Na apresentação, foram cantadas marchinhas clássicas, além de samba-enredos históricos, como “Peguei Um Ita No Norte”, do Salgueiro.
A programação seguiu com a G.R.E.S. Tradição de Maricá, fundada em Itapeba e vencedora de quatro títulos; a G.R.E.S. Herdeiros de Maricá, com 14 anos de funcionamento; a tradicional G.R.E.S. Azul e Branco, com quase 30 anos de existência; a G.R.E.S. Inocentes de Maricá, em atividade desde 2003; além da G.R.E.S. Flor do Imbassaí, uma das escolas mais tradicionais da cidade.
A rodada final de apresentações teve o G.R.E.S. Acadêmicos do Caxito, G.R.E.S. Saco das Flores, G.R.E.S. Acadêmicos de Araçatiba e o encerramento com mais uma apresentação do G.R.E.S. União de Maricá, desta vez convidando os apresentadores do evento para dançar ao som do último samba-enredo da Roda. Somente nesse último dia do projeto, as lives contaram com 3100 visualizações no Youtube e mais de 11.000 visualizações através do Facebook. No total, com a audiência dos outros dois dias de apresentações, esse número chega a quase dez mil no Youtube e quarenta e sete mil visualizações no Facebook, o que mostra o sucesso das lives neste momento crítico da pandemia em que devemos manter o isolamento social, aspecto destacado pelo secretário de Cultura, Sady Bianchin.
“A Roda Cultural atingiu todas as expectativas, com destaque ao último dia do evento, onde o samba foi a grande atração em pleno Dia Nacional das Escolas de Samba. Acultura popular é o único lugar em que a raiz brasileira vive e nossos artistas fizeram bonito levando alegria direto da Fazenda Ibiaci às residências de toda a população da cidade”, afirmou o secretário, ressaltando, também, a importância da Roda Cultural aos artistas de Maricá. “O projeto é uma oportunidade de promover os artistas locais, já que eles não vinham se apresentando por conta da pandemia. Essa iniciativa permite a eles um respiro neste período de distanciamento social’’, completou.
Já para o secretário de Turismo, Robson Dutra, envolvido em todo o evento, a atenção às normas sanitárias de combate à Covid-19e a oportunidade de apresentar os talentos da cidade à população foram pontos centrais na organização do projeto.
“A organização da live foi um desafio, já que quando começamos a organizá-la Maricá ainda não estava na Bandeira Laranja. A partir daí, a Roda Cultural adquiriu uma função ainda mais importante, pois focamos em levar uma mensagem de esperança em um momento crítico que as pessoas precisam ficar em suas casas. Tivemos 28 artistas nas gravações, então tivemos todos os cuidados para evitar qualquer risco de contaminação, com apresentações mais curtas, uso de máscaras por todos os colaboradores, um distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas, além da disponibilização de álcool em gel em todo o espaço”, destacou Robson Dutra.
“Demos oportunidade, além dos artistas pratas da casa, a novos talentos da nossa cidade nesse projeto. Foi uma chance para muitos mostrarem sua voz, encantarem o público e serem reconhecidos enquanto profissionais da música. Maricá tem muitos talentos e a Roda Cultural foi uma oportunidade de apresentá-los e levarem alegria ao público de casa”, concluiu o secretário.
