O público lotou o auditório do Cineteatro Henfil, no Centro, neste sábado (01/09) durante as apresentações do 2º Bailarin Fest. Idealizado pela Secretaria de Cultura, a mostra cultural de dança reuniu grupos de diversas companhias do Estado que apresentaram as mais variadas coreografias de balé clássico, contemporâneo, dança cigana, jazz, entre outros ritmos, tanto nas categorias infantil, como adulto. Ao todo, 32 coreografias foram apresentadas no período da manhã por crianças de 5 a 14 anos e 68 no turno da tarde pelo público juvenil, que engloba adolescentes a partir de 15 anos.
Por se tratar de uma comemoração pelo Dia do Bailarino (01/09), o evento não competitivo premiou os dançarinos que mais se destacaram. Na primeira parte, foram distribuídos prêmios para dois bailarinos masculinos e um feminino. No período da tarde, dois homens e duas mulheres foram os merecedores do prêmio, que foi julgado por uma equipe composta por três jurados. Os demais participantes receberam um certificado de participação.
Aluno e professor de balé clássico da Escola de Dança Movimentarte, Gustavo Rodrigues levou seu grupo de Itaipuaçu ao Bailarin Fest pela primeira vez. “Eu acho uma excelente ideia porque além de proporcionar arte para a população, vocês da prefeitura incentivam quem é da cidade e da região a trabalhar ainda mais com o que já trabalhamos. A arte faz bem para todos”, afirmou.
Coreógrafa da companhia Atitude, de São Gonçalo, Karen Ramos, de 38 anos contou que ficou sabendo do festival por meio de amigos de dança. “É sempre legal esse intercâmbio. Nós temos viajado para vários lugares a fim de conhecer diferentes trabalhos e sair um pouco da caixinha. É bom para os alunos também passarem a respeitar outros tipos de danças, conhecer outros tipos de modalidade e linhas diferentes de pensamento. É sempre válido o aprendizado”, analisou Karen, que é coreógrafa há 15 anos.
Aguardando ansioso a apresentação de sua esposa, o analista de logística, Luis Assegaua, de 58 anos, conheceu pela primeira vez o Cineteatro. “Hoje que tive oportunidade de vir aqui para ver a apresentação de tango da minha esposa. Acho uma boa ter esse evento principalmente para uma cidade como Maricá que está se expandido”, avaliou.
Esperando na fila, a comerciante Fátima Menezes, de 58 anos, disse que foi prestigiar sua filha que ia fazer uma apresentação de dança moderna e clássica. “É excelente Maricá fazer esse evento enfatizando a cultura sob todos os aspectos, tanto no teatro, na música e na dança. Ontem [sexta-feira] teve um show de música aqui, teve peça há poucos dias, e agora festival de dança. Eu acho muito importante porque os jovens se engajam nisso, tira essa garotada da rua e coloca nas artes que é muito bom”, completou.
Participaram da edição deste ano os bailarinos do projeto de dança da cultura Nós Dançantes, a Cia. das Artes Lídia Maria, a Cia. Vida, a New Style Dance Company, o grupo Vivar, Searte, Studio Valeria Britto (Nilópolis), Grupo Compassos (RJ), Grupo de Dança Letícia Almeida e Moreira Studio de Dança.
