Peça "Deixa que eu te conto"no festival - Foto: Fernando Silva

Pela primeira vez encenado no Estado do Rio de Janeiro, o espetáculo “Deixa que eu Conto”, montado pela Companhia Anapolina de Teatro (CAT), foi apresentado no último sábado (11/08), na sessão matinal das 11h, no Cineteatro Henfil de Maricá. A peça faz parte do 40º Prêmio Pachoalino – Festival de Teatro Estadual da Fetaerj, que aconteceu na cidade desde o dia 03/08, numa parceria com a Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura.

Com entrada gratuita e livre para todos os públicos, a peça, durante seus 50 minutos de duração, conta causos populares, mitos e lendas urbanas a partir da visão dos personagens, que passam por metamorfoses durante toda a apresentação. Estreada em fevereiro deste ano, o espetáculo conta com a atuação dos atores que são bolsistas e integram a CAT, que é um grupo teatral mantido pela prefeitura de Anápolis, desde 1994. O elenco é composto pelos artistas Danilo Leão, Hariane Rodrigues, Paulo Honorato, Shane Moses e Thay Evellyn.

O diretor e autor da peça, Ribamar Ribeiro, destacou que o objetivo do texto é mostrar como as histórias, os causos e as músicas podem ser modificadas de acordo com o tempo, o local e o momento. “São contos que mostram a cultura popular de forma viva e intensa e que possibilitam aos atores vivenciar os personagens com música, cor e intensidade”, disse Ribamar, que já escreveu e dirigiu mais de 40 espetáculos teatrais, como por exemplo, “Casa Grande e Senzala – Manifesto Musical Brasileiro”, vencedor do Prêmio Montagem Cênica do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Sobre o festival da Fetaerj, a coordenadora do CAT, Ilmara Damasceno, falou do prazer em visitar a cidade de Maricá e poder estar inserido no roteiro do festival. “Estamos muito felizes por estar nesse festival. É muito importante conhecermos os trabalhos realizados por outros estados, participar de oficinas, trocarmos experiências e, principalmente, mostrarmos também o que está sendo produzido no Centro-Oeste”, acrescentou.

Quem foi conferir o espetáculo não se arrependeu, como a servente Silvana dos Anjos, de 35 anos, que mora do bairro São José do Imbassaí. “Sempre que posso, venho conferir as apresentações porque acho que o teatro contribui muito para nos educar de forma bem leve”, declarou a servente.

A moradora do Centro, Sirlene Oliveira, de 52 anos, e seu filho Ivyson Oliveira, de 24 anos, não desgrudaram os olhos do palco. “Nunca tínhamos vindo ao teatro. Agora que curti, serei frequentadora assídua. É um mundo mágico que nos faz refletir, sorrir e sonhar “, ressaltou a dona de casa. O seu filho também elogiou o texto da peça. “Estou gostando muito porque é criativo e bem alegre”, concluiu.

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