O espetáculo “Morte e Vida Severina”, encenado pelo Grupo do Céu foi escolhido pela Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro (Fetaerj) para ser um dos participantes do 39º Festival de Teatro – Prêmio Paschoalino 2017. Todos os atores da companhia festejaram muito e se preparam para fazer uma apresentação à altura do evento, um dos mais importantes do país.
Numa livre adaptação de Bruno Marçal para o texto de João Cabral de Melo Neto, com produção do Djota Teatro e Artes – Maricá, a peça conta a história de retirantes nordestinos que deixam o sertão fugindo da seca em busca de melhores condições de vida. A retirada é seguida de perto por Carcará, a “Águia do Cerrado”, símbolo da morte e também da força do homem para sobreviver.
“Estar no festival da Fetaerj é algo importante para qualquer ator. Para mim, especificamente, porque comecei no Djota aos 17 anos e foi participando desse festival que eu decidi que era isso que eu queria fazer para sempre na vida. Descobri minha vocação”, conta Bruno. Hoje com 25 anos, é professor de teatro do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU). “É um evento único para os atores terem contato com outras companhias e ouvirem conselhos e opiniões de críticos especializados”, completa.
“O professor conta ainda que se sente honrado por ter, nessa montagem, a presença no palco do seu professor da adolescência, Álvaro Coutinho: “Eu o convidei para participar e fiquei feliz demais que ele aceitou. Além disso, escrevi essa adaptação de ‘Morte e Vida Severina’ quando estudava Letras em 2013. Me apaixonei pelo texto e, agora, em 2017, posso ver minha versão participar de um festival tão significativo para mim. É emocionante, me sinto realizado”, finaliza, feliz.
Serviço
“Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto
Livre adaptação de Bruno Marçal
Encenado por Grupo do Céu Maricá
Produção da Djota Teatro e Artes – Maricá/RJ
Direção de Bruno Marçal
Dia 26/07 – quarta-feira – às 11h
Cine Henfil (Prêmio Paschoalino Fetaerj)
Classificação etária, 10 anos