Sucesso na década de 70, grupo Secos e Molhados foi lembrado no Sala Cult deste mês - Foto: Divulgação

A primeira edição do projeto Sala Cult deste ano aconteceu na última sexta-feira (19/05), no Cinema Henfil (Centro), com uma homenagem ao grupo musical Secos e Molhados. Na década de 70, o trio realizava apresentações ousadas com figurino e maquiagem extravagantes, misturando danças e canções do folclore português, poesia e rock pesado com críticas à ditadura militar, transformando o trio formado por João Ricardo, Ney Matogrosso e Gérson Conrad num dos maiores fenômenos da Música Popular Brasileira.

Nesta edição, a Banda Cult, com os músicos da cultura Dalva Alves, Ronaldo Valentim, Paulo Ernane, Pedro Szigetthy, Silas Jr. e Gustavo Gibi recebeu Hannah Braga como convidada em interpretações como “O Vira”, “Rosa de Hiroshima” (versão musical feita pelo S&M para um poema de Vinicius de Moraes), “Fala” e “Amor”. Além das canções, um pouco da história do Secos e Molhados foi contada para aproximadamente 80 pessoas que compareceram ao espetáculo teatral. “O Sala Cult foi criado para que o povo maricaense tivesse mais acesso à cultura musical brasileira e pudesse sentir o quanto a música e os artistas que fizeram e fazem parte da história da cultura brasileira são importantes e nos remetem a inúmeras sensações de prazer, emoção e euforia”, disse a coordenadora do projeto, Dalva Alves.

Segundo ela, a partir de agora, o projeto vai acontecer sempre na última sexta-feira de cada mês. “Cada edição tem um fator surpresa, que o público só conhece na hora”, completou. A próxima edição acontece no dia 30/06 com o tema Luar do Sertão em homenagem aos compositores do Nordeste: Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Elba Ramalho e Vital Farias, entre outros.

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