A rede de assistência social do município de Maricá está sendo ampliada. Oito psicólogos e seis assistentes sociais se apresentaram ontem (dia 27), na Secretaria da Assistência Social, no Centro. O secretário Jorge Castor, a subsecretária Laura Vieira da Costa e equipe fizeram a recepção aos profissionais contratados.
Os novos psicólogos e assistentes sociais são oriundos do cadastro de reserva do processo seletivo realizado ano passado, conforme determina o artigo 37, da Constituição Federal. Eles têm até a quarta-feira (dia 2) para entregar os documentos e iniciar o trabalho nas unidades de atendimento, como os Centros de Referência Especializada (CRAS) e a Subsecretaria de Prevenção e Combate à Dependência Química.
Na ocasião, o secretário Jorge Castor deu as boas-vindas ao grupo. “As portas da secretaria estão abertas para atender vocês. Deem o melhor de si, para que o trabalho renda bons frutos. Aprendam a gostar de Maricá e de seu povo, que é o nosso objetivo maior”, disse.
Os novos profissionais estão sendo contratados em regime especial, por um ano, e receberão remuneração de R$ 1.800,00, para trabalhar por um período de 30 horas semanais. O contrato poderá ser renovado ao fim de doze meses. Os que não compareceram à chamada serão substituídos.
Dupla jornada
A assistente social Elizabeth Duclos Lessa, 57 anos, já é funcionária do Hospital Municipal Conde Modesto Leal e ficou feliz com a aprovação no processo seletivo. “São contratos diferentes. Sendo profissional de Saúde, a lei me permite outro contrato, até porque trabalho em horário noturno no hospital. Sou assistente social há 10 anos e moro em Itaipuaçu, há dois. Trabalho com entusiasmo, pois aprendi a amar esta cidade e seu povo”, comentou.
O psicólogo Gabriel Sertã, 30 anos, é morador de Niterói e foi designado para trabalhar no CRAS de Inoã. “Fica a meio caminho e acho que não terei problemas. Trabalhei quatro anos na profissão, em Silva Jardim, que é bem mais longe”, adiantou.
Cássia das Neves é a mais nova do grupo. Tem 25 anos e três de profissão. Mora em São Gonçalo e foi indicada para trabalhar na Subsecretaria de Prevenção e Combate à Dependência Química. “Já trabalhei com idosos e dependentes em casas de repouso e no setor de RH. Acho que não terei dificuldades, embora um novo trabalho seja sempre um desafio”, define.
