Durante seminário sobre Desenvolvimento Econômico, no auditório da Universidade Cândido Mendes, em Niterói, pelo aniversário de 140 anos do jornal O Fluminense, o prefeito Fabiano Horta falou para uma plateia de estudantes, empresários, jornalistas e professores sobre a responsabilidade dos governos para além de suas administrações. Ele frisou que o futuro das cidades deve ser pensado a longo prazo e com foco nas futuras gerações. Tanto é que em dezembro passado, a Prefeitura de Maricá criou o Fundo Soberano Municipal e, em abril, fez o primeiro aporte de R$ 30 milhões.

“A instabilidade do repasse dos royalties é iminente e o fundo vai servir para o município continuar investindo na cidade e nas pessoas. Não queremos que os avanços fiquem restritos a um ciclo. Também vamos usar o dinheiro aplicado como garantia de investimentos da iniciativa privada na cidade para a geração de emprego, trabalho e renda. Em 10 anos, teremos cerca de R$ 1 bilhão em caixa”, falou.

Ele aproveitou ainda para falar de projetos que Maricá está desenvolvendo como a remodelação do aeroporto da cidade que está sendo preparado para atender às operações offshore de apoio a plataformas e o Parque Tecnológico que pretende reunir num só lugar empresas, pesquisas e academia através das parcerias com universidades e o Instituto Federal Fluminense (IFF).

O prefeito também falou dos desafios que os gestores têm de integrar as administrações, principalmente, na região leste fluminense onde os municípios têm suas áreas urbanas de fronteiras muito próximas. Fabiano Horta também reconheceu o papel emergente de Maricá e destacou projetos da iniciativa privada que querem se instalar na cidade como o Terminal Portuário em Jaconé.

Também participaram do seminário, o prefeito de Niterói e Presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (CONLESTE), Rodrigo Neves, e o prefeito de Itaboraí, Sadinoel Souza. Os três mandatários afirmaram que a retomada do Conleste foi de suma importância para os quinze municípios que integram o consórcio.

“O Conleste saiu do papel para atuar de verdade na vida prática dos municípios. Hoje temos uma Escola de Governo que oferece cursos de capacitação para servidores e também a elaboração de um plano estratégico que pensa a região para daqui a 20 anos. É preciso enxergar essa integração. As fronteiras estão abertas e estamos tendo no Conleste a oportunidade de discutir a região de forma concreta”, finalizou o prefeito.

Os secretários de Indústria e Portuária, Igor Sardinha, Planejamento, Leonardo Alves, Desenvolvimento, Alan Novais, e o Presidente da Codemar, José Orlando, também acompanharam o debate.

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