Maricá Surf Pro/ AM em Ponta Negra

Pelo segundo ano consecutivo, o Maricá Surf Pro/Am foi considerado um sucesso pela Federação de surf do Estado do Rio de Janeiro (Feserj), mais uma vez em parceria com a Secretaria de Esportes de Maricá. A afirmação é do próprio presidente da entidade, Guilherme Aguiar. A edição 2019 premiou seus campeões no último fim de semana, com as finais profissionais no sábado (20) e as categorias amadoras no domingo (21/7).

De acordo com Guilherme, já é possível ‘pensar mais alto’ para o evento em 2020 com prêmios de maior valor e também tentar trazer competições de nível internacional. “Assim como ocorreu com o primeiro, este foi de novo o melhor evento do ano organizado pela federação e a estrutura montada pela prefeitura foi fundamental para isso. Só nos faz pensar em coisas maiores”, antecipou o presidente da Feserj, ao exaltar a qualidade das ondas de Ponta Negra. Se tivéssemos aqui alguma etapa do circuito mundial, o WTC, seria um show de surf. Houve etapas nossas com ondas muito piores”, garantiu Guilherme Aguiar.

Para o secretário de Esportes de Maricá, Filipe Bittencourt, o torneio serve de estímulo para uma nova ação: o início de uma escolinha de surf na cidade, através do projeto Maricá Mais Esporte. O intuito é iniciar as aulas já em agosto. “Vai servir para criar uma geração de surfistas de ponta, coisa que Maricá anda carente. Vamos buscar sempre melhorar esse evento junto com a federação, pois ele está colocando de vez a cidade no cenário do surf nacional. Todos aqui elogiaram muito as ondas de Ponta Negra”, observou.

Os atletas, alguns pela primeira vez surfando na cidade, também falaram da qualidade das ondas, que a campeã da categoria profissional feminina classificou de “pesadas’. “Nunca tinha surfado aqui e foi bem difícil. Mas fiquei muito feliz por vencer e a organização também está de parabéns, tudo muito bom”, celebrou Camila Cassia, que veio de Ubatuba (litoral de São Paulo). No profissional masculino, o título ficou com Raoni Monteiro, de Saquarema. “Já conhecia aqui, mas nunca tinha surfado. As primeiras foram difíceis e passei de fase nas últimas ondas, mas hoje peguei as ondas certas”, contou ele.

Outro que marcou presença foi o veterano Vitor Ribas, que falou da importância da realização de torneios como este em águas fluminenses. “O Rio não tem tantas competições de projeção, por isso temos que prestigiar quando tem. O mar aqui está em boas condições e as ondas têm um potencial incrível”, avaliou.

Entre as categorias amadoras, a Open Local foi criada especialmente para surfistas de Maricá. Foram escolhidos quatro que pegam onda em Ponta Negra e o vencedor foi Márcio Brito, que é capitão do Corpo de Bombeiros. “Sou surfista por lazer e me convidaram para participar, o que eu achei ótimo porque sou morador daqui. Além disso, o torneio reuniu alguns dos melhores do Brasil, nível altíssimo mesmo, e também era preciso algo assim para estimular a prática do esporte”, afirmou.

Veja a lista completa dos campeões por categoria:

Masculino Pro – Raoni Monteiro

Feminino Pro – Camila Cassia

Masculino Pro Junior e Sub 16 – Cauã Costa

Feminino Pro Junior – Maju Freitas

Feminino Sub 16 – Mariana Areno

Sub 14 – Cauet Frazão

Sub 12 – Rickson Falcão

 

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