Clínica de handebol na Arena Flamengo - Foto: Elsson Campos

O I Campeonato Sul-Centro Beach Handball, que acontece de 11 a 14 de julho nas areias da Barra de Maricá, já está agitando a cidade. Além de treinos abertos, os atletas da seleção brasileira (masculina e feminina) estão realizando clínicas em escolas e centros de treinamento, como a Arena Flamengo, que nesta terça-feira (02/07) contou com uma ‘aula’ para os alunos do projeto Esporte Presente, da Secretaria de Esporte e Lazer. 

Durante a atividade, Priscilla Annes que é ex-atleta da seleção brasileira e membro da diretoria da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), falou sobre metas e diferenças entre a modalidade quando praticada na quadra e na areia.

Segundo Priscilla, o handebol de praia é jogado em tempos menores (dois sets de dez minutos), e outra diferença para a modalidade praticada na quadra é que na quadra os gols são contínuos. “Na praia, quando acaba o primeiro set, assim como no vôlei, zera tudo. São dois sets onde não pode haver empate. Se no primeiro set as equipes empatam, é feito o Gol de Ouro, onde os atletas voltam para o centro da quadra com a bola ao alto, a equipe que ganhar a posse de bola e fizer o gol primeiro, leva o tempo”, explicou.  

Se cada equipe ganha um set, há um set de desempate chamado de “Shoot out” (também conhecido como um contra o goleiro, aqui no Brasil). Na praia, os gols espetaculares (gol de aérea e o gol de giro) valem dois pontos. “Você inicia com o indoor, mas o giro vale só um ponto e não dois como na praia, então não há necessidade de girar. Com exceção do especialista que é o goleiro de linha do futsal”, comparou. 

Para Quênia Barbieri, professora do Esporte Presente, este tipo de atividade gera uma expectativa muito grande. “É muito legal vivenciar isto, desta forma eles se sentem valorizados e veem que o esporte está crescendo”, acrescentou. 

O aluno Miguel Chamorro (12 anos) falou sobre suas motivações e sobre a experiência. “Pratico handebol há uns dois meses, comecei porque era goleiro de futsal e quis praticar mais as pegadas com a mão. Não estava nem acreditando que o pessoal da seleção brasileira viria, mas eles vieram e está sendo muito legal, estou aprendendo sobre o handebol de praia, que eu não conhecia muito. Agora vou praticar na praia também”, afirmou. 

Aluna do projeto e estudante de educação física, Laura Cunha (22 anos) elogiou a iniciativa. “Faço faculdade de educação física e acho muito importante que o handebol tenha este destaque. Antes o esporte não era tão falado e divulgado, mas agora está ganhando apoio em Maricá, o que é muito bom para as pessoas que praticam”, finalizou. 

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