Peça explica como surgiram a preguiça e a sonolência no mundo, contada por um velho feiticeiro - Foto: Fernando Silva

Neste final de semana, dias 05 e 06/08, a Secretaria de Cultura deu continuidade à programação teatral do “Maricá em Cena” e ofereceu gratuitamente para a população, no Cinema Público Henfil (Centro), o espetáculo infantil “A história de Prelência”. A peça de Adelita Quintiliano e Giselle Flôr (da Cia 7 Focus), que também interpretam as personagens e manipulam os bonecos, é uma adaptação livre do texto “Sobre como essa história quase não foi contada”, de Jocemar de Quadros Chagas – escritor do Paraná.

“A peça explica como surgiram a preguiça e a sonolência no mundo, contada por um velho feiticeiro. Preguiça tem a missão de entregar um presente que o Sabur confiou à ela e sai pelo mundo para encontrar a pessoa certa para o entregar, enfrentando várias aventuras como floresta, árvore que come gente e toda essa ludicidade do mundo do conto de fadas e da contação de história. Mas acaba descobrindo que essa pessoa está mais perto do que imaginava”, resumiu Giselle Flôr.

Segundo a diretora, a peça estreou no final de 2009, sendo apresentada em muitas cidades e conquistando prêmios de melhor espetáculo para infância e juventude, direção, atriz, figurino e maquiagem no Festival Internacional de Guaçuí (Espírito Santo), mas a recepção do povo de Maricá merece ser destacada. “Foi maravilhosa. A população acolheu bem a gente”, disse. “O público foi muito carinhoso, participativo. E a gente teve uma resposta muito positiva hoje passeando pela cidade e encontrando crianças que assistiram o espetáculo ontem (sábado) e falaram sobre terem gostado do espetáculo. Muitas retornando hoje (domingo) também”, completou Adelita, antes de fazer um pedido. “Esse trabalho de fomentar a cultura, a arte, dentro de Maricá, não pode parar”.

Ao lado dos filhos, a moradora do Flamengo, Gláucia Oliveira, 32 anos, classificou o programa de domingo como uma oportunidade única. “Maricá nunca ofereceu esse tipo de diversão para as crianças que, além de ser educativo, é a oportunidade de mostrar uma cultura diferente”, explicou.

Moradora de Inoã, Thayane Nascimento, 26 anos, completou: “É uma forma das crianças terem acesso a um tipo de divertimento que tem pouco por aqui e em uma região com muita criança. Eu acho que isso é muito produtivo até mesmo para a formação delas. Estou achando o máximo. É a primeira vez que eu estou vindo e se tiver mais, estarei aqui”.

Moradora da Barra, Luciana Lopes, 29 anos, estava no local com as filhas. A manicure contou que se a peça não fosse apresentada, a única opção das filhas seria brincar. Sofia, 8 anos, concordou: “Eu ia estar brincando de casinha na minha casa ou na casa de alguma amiga. Mas eu gosto mais de teatro porque aprendo, é legal e muito divertido, disse.

A amiga e vizinha, Aniele de Paula, 8 anos, também estava empolgada com a apresentação. “É legal. Eu vi que tem muita coisa, boneco. Se não tivesse aqui, ia estar dormindo”, admitiu.

No próximo final de semana, dias 12 e 13/08, o “Maricá em Cena” apresenta, às 19h, o espetáculo “Minha alma é nada depois dessa história”, para crianças com mais de 12 anos. O texto de Ribamar Ribeiro conta a história de um vigia de uma fábrica que se apaixona por uma mulher misteriosa.

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