Presidente da AME, pastor Junior Diogo, e o coordenador de Assuntos Religiosos, pastor David Rezeno - Foto: Araújo José

A Secretaria Geral e de Governo, através da Coordenação de Assuntos Religiosos, realizou um encontro na Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira (Centro) para informar aos pastores os detalhes da “Marcha para Jesus”, evento que acontece em 26/08 a partir das 15h nas ruas do Centro. A marcha é organizada pela Prefeitura em parceria com a Associação de Ministros Evangélicos (AME) e o Conselho de Ministros Evangélicos (Comem) e tem como tema: “Famílias unificadas”.

Entre os assuntos abordados estavam a distribuição de água, ônibus gratuito para o transporte dos fiéis das igrejas até o evento – oferecido gratuitamente por um irmão – ônibus jardineira (sem janela) oferecido pela Secretaria de Obras para os idosos que não aguentam a caminhada de duas horas; camisas e divulgação do evento feita pelos líderes nas igrejas, comércios e redes sociais.

“Nós não estamos aqui para exaltar o nosso nome, mas o nome daquele que vive e reina. Vamos mostrar à sociedade o peso da igreja e tudo aquilo que ela vem desenvolvendo intensivamente a favor da família, contra as drogas e para uma sociedade mais segura”, explicou o coordenador de Assuntos Religiosos, David Rezeno. “Realizar esse encontro no Centro é importante por ser onde a marcha será realizada, pois simboliza o local onde se concentram os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário”, afirmou Rezeno.

Presidente da AME Maricá, o pastor Junior Diogo falou sobre a importância do evento. “A Marcha para Jesus abre portas e quebra barreiras. Durante o percurso, as pessoas costumam colocar pedidos dentro de seus tênis e sapatos e caminham profetizando a vitória sobre aquilo que elas têm como propósito de benção para alcançar”, resumiu, adiantando novidades desta edição: “De diferente nós vamos ter as participações dos índios, dos católicos e dos motociclistas Águias de Cristo caminhando conosco. Além disso, bandas de pagode gospel da cidade estarão participando no trio elétrico durante todo o percurso, com as Déboras”, contou.

Levita da igreja anfitriã, Gabriela França, responsável pelo louvor entoado no encontro, será uma delas. “É a primeira vez que eu canto na Marcha para Jesus e me sinto privilegiada por ser o instrumento para um alcance de vidas sem dimensão de pessoas que estão ali”, declarou. Líder das Déboras na região, Rosane Vidal falou sobre o trabalho desenvolvido pelo grupo ao longo da caminhada. “Quando marchamos pela cidade profetizamos sobre as escolas, pelos comércios e intercedemos por toda a cidade”, disse.

Segundo David, esta é a sétima edição da Marcha, porém ela ficou sem acontecer por 8 anos, voltando a ser realizada na cidade em 2015. “Este ano vamos quebrar um paradigma unindo as igrejas evangélicas e católicas em prol deste projeto para o reino de Deus declarando que Maricá é uma terra de famílias saudáveis. Isso pode ser o marco da abundância espiritual da cidade”, resumiu.

A participação foi definida após uma conversa na semana passada. “Ficou definido que as igrejas católicas vêm em peso para a Marcha com as três paróquias: do Centro (padre Ademar Ermelindo Pimenta), de São José do Imbassaí (padre Pedro Diniz) e de Itaipuaçu (padre Francisco Marques). Além disso, padre Adhemar confirmou que os membros da igreja de Saquarema, onde era pároco também vão participar”, garantiu satisfeito.

Mudanças na estrutura do evento também foram anunciadas. “Esse ano, não vamos colocar palco. O mesmo trio que vai tocar na concentração, vai ser usado para as apresentações na Praça Orlando de Barros Pimentel, seja com artistas da cidade ou de fora com amplitude nacional, que é o caso das bandas “Livres para Adorar” e “Gálbano”. Então vai ter uma condição de igualdade a todos os músicos”, adiantou.

Na próxima semana, os responsáveis pelo evento se reúnem com mais pastores em Ponta Negra. O motivo é simples: “Acreditamos na condição territorial. Por isso, fizemos uma em Itaipuaçu, hoje aqui (Centro) e vamos fazer uma nova para abranger as igrejas da praia. Até porque o município é muito grande, então não tem como você reunir todas as igrejas de uma vez só”, concluiu o coordenador.

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