Fiéis entregaram oferendas a Iemanjá no evento religioso realizado no domingo - Foto: Divulgação

Neste domingo (05/02) aconteceu na Rua 70, em Cordeirinho, o 15° Balaio de Iemanjá de Maricá. Realizado pelo babalorixá Oya Ginde, também chamado de Pai Zezinho, o evento recebeu o apoio da Secretaria de Cultura, através da Coordenadoria de Assuntos Religiosos, e da Secretaria de Turismo. A festa começou às 11h e reuniu cerca de 200 fiéis à divindade em Maricá e do Rio de Janeiro.

Para o coordenador da pasta, Davi Rezeno, a participação do governo na realização do festejo é uma das principais preocupações da secretaria que é de trabalhar de forma a estimular os eventos histórico-religiosos que venham a acontecer na cidade.  “O apoio faz parte do plano de governo que busca demostrar o respeito a todas as religiões no município”, comentou.

O 15° Balaio de Iemanjá de Maricá é fruto de uma promessa feita há 18 anos a Iemanjá. O babalorixá contou que, para sair do aluguel, fez uma promessa a Iemanjá que se conseguisse comprar a casa realizaria um balaio todo ano à “Rainha do Mar”. Depois que teve seu pedido realizado, Pai Zezinho, reúne anualmente fiéis da matriz afro para o festejo. Pelo sucesso do evento, Pai Zezinho, agradeceu o apoio da Prefeitura. “Espero poder contar com vocês nos próximos anos. Muito obrigado, de coração. Muito obrigado mesmo”, destacou.

Uma grande roda em louvor a Iemanjá foi formada antes da entrega do balaio. Depois da entrega os músicos Dalva Alves e Ronaldo Valentim, que fazem parte do núcleo musical da Secretaria de Cultura, animaram ainda mais a festa com músicas que tinham como tema a religiosidade afro. Outra apresentação foi do grupo maricaense Afoxé Ofá de Ouro, que é uma manifestação afro-brasileiro com raízes no povo Yorubá. O Afoxé é um cortejo de rua que tradicionalmente sai durante o carnaval.

Segundo a Coordenadora de Afro Religiosidade da Secretaria de Cultura, Danielle Pacheco, a secretaria cumpriu o seu papel em apoiar um evento que mistura cultura e religiosidade e que é um símbolo de resistência da cultura afro. “O evento foi maravilho. Com certeza, todos os anos queremos que isso aconteça. A coordenação de assuntos religiosos irá apoiar de forma democrática todos os outros segmentos nas expressões culturais e religiosas”, ressaltou.

 

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