Imagem da I Expo Produtos de Maricá
Luis Gustavo fez rostos do público em carvão e aquarela durante a I Expo Produtos de Maricá - Foto: Divulgação

O município de Maricá ganhou mais um espaço de eventos, desta vez na área rural. O Parque de Exposições foi aberto neste domingo (11/12), no Caju, com a I Expo de Produtos de Maricá. A mostra, que acontece ainda nos dias 18 e 23/12, é organizada pela Secretaria Adjunta de Políticas Especiais e oferece artesanato local, produtos agropecuários, exposição de animais, brechó e barracas de lanches e shows gratuitos.

Segundo o secretário adjunto de Políticas Especiais, Amílcar Carvalho, a ideia da I Expo é fomentar a comercialização de produtos da terra, agregar artistas e artesãos, e criar um novo espaço de encontro para a população local. “A I Expo atingiu plenamente seus objetivos. Maricá, um dos municípios de maior cobertura vegetal do estado e com uma área rural extensa, merecia um espaço como esse”, disse Amilcar. “Temos parceria com quase todas as secretarias de governo, a exemplo das secretarias de Agricultura, Turismo, Cultura e outras. Nossa proposta é trazer o produtor e o artesão para cá, e oferecer aos moradores da região, um espaço de cultura e lazer. O mais gratificante é a presença da população, nosso público alvo”, completou.

O projeto Maricá+Verde, iniciativa da pasta de Meio Ambiente, doou 60 mudas de ipê branco (Tabebuia roseo-alba), ipê amarelo (Handroanthus albus) e cassia amarela (Vachellia farnesiana), entre outras plantas. José Fleury Filho, morador em Jacaroá, levou algumas mudas para reflorestamento na área onde mora. “Existe uma área onde vivia uma jaqueira com 70 anos, produzindo ainda, e algumas mangueiras, que davam sombra e fruto. Essas árvores foram cortadas com moto-serra, arrastadas com corrente e trator, para depois não fazerem nada no local. Estou tentando reflorestar”, declarou.

A voltinha com o pônei “Cristal”, guiado pelo peão mirim Pietro, 5 anos, sob a supervisão do avô Haroldo Costa, 43, agitou crianças e pais. Outra atração foi dar a volta no piquete a cavalo. Tatiana Gonçalves, 41, que estreou na equitação, disse ter adorado, apesar do medo. “Pela primeira vez, tive coragem de andar a cavalo”, disse Tatiana. O Parque possui um piquete (área para exposição e andamento de cavalos, pôneis e carneiros), três baias para guardar animais, salas para guardar produtos agrícolas e veterinários, e administração. O espaço fica na Avenida Primeiro de Maio, s/nº, Caju.

Artesanato local

Aos 66 anos, artesã Benedita dos Santos levou para o evento suas criações. “Artesanato em taboa, por aqui, acho que só eu mesma faço”, disse ela, mostrando pantufas (chinelos), tapetes redondos, cesta para ovos, palhaçinhos, pesos para portas em forma de galinhas, móbiles de pano em forma de pássaros, e outros. “O pessoal gosta e compra, é um artesanato diferente. Tenho muitos clientes de outras cidades”, acrescentou.

A pedagoga Leni Márcia, 51, moradora de Araçatiba, comprou uma peça de artesanato para dar de presente. Gilceia Valentim, 60 anos, moradora no Parque Nanci, escolheu um palhacinho para enfeitar sua casa. “Vai ficar mais bonita, com certeza”, disse. A produtora rural Valdenai Macedo, 68, colocou à venda plantas ornamentais e produtos da terra. “Os produtos são da minha roça, tudo fresco e orgânico”, disse. O brechó de Catia Sofia, conhecida como Sô, vendeu varias peças de roupa e bijuteria. Os visitantes buscaram a sombra e aproveitaram para tomar um caldo de cana na Tenda do Pastel. Enquanto isso, o cineasta e pintou Luis Gustavo de Souza (diretor do media metragem “A Toca do Saci”, e outros), fazia rostos do público, em carvão e aquarela. A música ficou por conta da banda “Amigos da Cultura” – Dalva Alves (voz), Ronaldo Valentim (violão e voz), Sergio Aranda (percussão), Paulo Ernani (cajón) e Pedro Szigheti (violoncelo) – com interpretações de “Folhas Secas”, de Cartola, e outros sucessos da MPB.

 

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