Dependência Química e Abordagem Social promovem confraternização de final de ano

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A Subsecretaria de Prevenção à Dependência Química e o Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) promoveram, nesta quarta-feira (02/12), a festa de confraternização de final de ano para pacientes, familiares, pessoas em situação de rua e funcionários. A comemoração ocorreu na sede da subsecretaria, no Centro, com um almoço, muitas frutas e música.

Segundo o secretário municipal adjunto de Assistência Social, Jorge Castor, o evento tem uma importância social e afetiva para os convidados presentes. “O objetivo desta festa é proporcionar um momento de socialização entre os usuários, os que vivem na rua e nossa equipe. Infelizmente, muitas pessoas passam as festas de final de ano sozinhas ou pior, nem tem a oportunidade de serem convidadas para alguma festa", disse. "Esperamos que este dia seja muito especial na vida de vocês”, desejou Castor aproveitando o momento para agradecer aos organizadores da festa. “Fico feliz em ter uma equipe competente e comprometida no que fazem. Parabéns a todos os envolvidos neste lindo trabalho de amor ao próximo”, felicitou. 

O subsecretário de Prevenção à Dependência Química, Alan Christi, ficou muito satisfeito com o empenho dos usuários para a confraternização ser realizada. “Este evento demonstra o quanto nosso trabalho é essencial e que dá certo. Essa festa também teve apoio dos usuários e seus familiares e isso me emociona, pois vejo que os vínculos estão sendo fortalecidos", avaliou. "É uma satisfação proporcionar um dia de descontração na vida destas pessoas”, ressaltou Alan, agradecendo a dedicação da organização do evento ao psicólogo Fabio Dutra e a coordenadora do SEAS, Nathalia Castro.

Para Marcos Paulo Costa, de 33 anos e em tratamento, a festa foi mais um incentivo para sua recuperação. “Estou me tratando há dois meses. Fui acolhido aqui na subsecretaria há um mês e me sinto muito bem com os grupos reflexivos e com a psicóloga que me atende. Esta festa faz com que eu tenha um dia mais leve e feliz com minha família, principalmente meus filhos, que são tudo para mim”, declarou Marcos.

A bailarina Sheila Raposo relatou sua história com a dependência dos moderadores de apetites (em decorrência de sua profissão) e se sente orgulhosa em dizer que está há quinze anos reabilitada e que se não fosse o atendimento do município não estaria viva. “Consegui me reabilitar depois que os profissionais da saúde e da assistência de Maricá me acolheram. Foram inúmeras internações, tratamentos com remédio e psicológicos. Há quinze anos sigo em paz, feliz e ainda dou algumas palestras sobre a minha vivência”, declarou Sheila.