A Secretaria Municipal Adjunta de Economia Solidária definiu, em reunião nesta quinta-feira (27/08), no Paço Municipal, o grupo de trabalho que tratará da implantação dos Centros Comunitários de Cidadania e Participação Popular (CCCPs). Os CCCPs são núcleos que tem como objetivo o enfrentamento dos problemas sociais, e a construção de soluções com a participação popular. Os núcleos atuarão nas questões comunitárias, com programas de sustentabilidade e geração de renda, como melhoria da qualidade de vida. Foi apresentado o programa de trabalho da Secretaria Municipal Adjunta de Economia Solidária – que inclui o Centro de Políticas de Economia Solidária (CPES), seminários, fóruns, CCCPs, Moeda Social Mumbuca, Crédito Solidário, Fábrica Solidária, projeto Jovem Solidário, Incubadora de Negócios, entre outros -, pelo secretário André Braga. “Nosso plano de trabalho para os CCCPs consiste em um conjunto de políticas públicas e ações articuladas em rede, visando uma maior participação e integração da comunidade”, disse.
Além de André Braga, participaram da reunião o secretário executivo de Políticas Sociais, Alexandre Rodrigues, o subsecretário Helio Porto, o secretário de Trabalho e Emprego, Marcelo Carvalho, a coordenadora do programa Minha Casa, Minha Vida, Lene Oliveira, e representantes de outras secretarias, como Assistência Social, Direitos Humanos e Participação Popular, entre outros.
A coordenadora Lene Oliveira apresentou o plano técnico do programa "Minha Casa, Minha Vida", que contemplou 2.932 famílias em dois condomínios em Inoã e Itaipuaçu – e onde os primeiros Centros Comunitários serão implantados (Inoã e Itaipuaçu). Foi proposta apresentação em outras reuniões do trabalho das secretarias, para discussão e integração dos projetos na implantação e manutenção dos CCCPs. Os programas de Saúde da Família, Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Participação Popular, e as brigadas de Segurança, Juventude, Mulher, Igualdade Racial, Cidadania, Criança e Adolescente, Cultura, Trabalho e Terceira Idade, atuarão em conjunto com a comunidade. “A oferta múltipla de serviços em um só espaço, agilizará o atendimento local das demandas”, disse Braga.
Através do Plano Técnico de Trabalho Social – PTTS -, apresentado pela coordenadora Lene Oliveira, foram mostrados modelos que abrangem diversos temas alinhados com a proposta dos CCCPs, como prioridades sociais (situação de risco, mulheres, acessibilidade, famílias abaixo da linha de pobreza), além de itens como cidadania, educação sanitária, ambiental e patrimonial, que serão implantados nos cinco centros – um em cada setor de 300 unidades -, além de orçamento familiar e geração de renda, com palestras, cursos e oficinas de atividades profissionais, como produção cultural, doceria e gelateria, serviços de utilidade residencial e panificação e pizzaria, entre outros.
