Dependência Química realiza 39º Fórum Permanente

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No encontro foi discutida a importância da colaboração da população nas ações realizadas na cidade, o calendário das atividades e apresentada nova lei

A Subsecretaria de Prevenção à Dependência Química realizou, nesta segunda-feira (29/06), o 39º Fórum Permanente da Dependência Química, na Casa Digital, no Centro de Maricá. O objetivo do evento é discutir e acompanhar políticas públicas, trimestralmente, sobre a temática de prevenção ao uso de qualquer substância química e, assim, poder adotar medidas relacionadas às ações e ao atendimento de dependentes químicos no município.

Neste encontro foi discutida a importância da colaboração da população nas ações realizadas na cidade, o calendário das atividades, e apresentada a Lei 13.106/15 que criminaliza a venda, fornecimento, ministração ou entrega de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Essa conduta ficará sujeita a pena de detenção de dois a quatro anos, mais multa de R$ 3 mil a R$ 10 mil, com interdição do local até o pagamento.

Segundo o subsecretário da pasta, Alan Christi, serão feitas algumas ações de conscientização, como a colagem de cartazes com a lei em todos os estabelecimentos de Maricá. “A intenção da nossa equipe é espalhar estes cartazes em todos os restaurantes e bares do município. Não é obrigatório, mas é muito importante que se implante diariamente esta ideia de negar o fornecimento de uma substância química a uma criança ou a um adolescente” disse.

Para o aposentado Marcio Fernandes, de 64 anos, os mercados do município não podem ficar de fora destas ações. “Seria interessante colocar estes cartazes e outros tipos de materiais de divulgação nesses tipos de estabelecimento. Também acho que poderia ter um projeto que capacitasse agentes comunitários para que abordem este tema nas famílias atendidas pelo município”, sugeriu o aposentado, que também é voluntário social.

Com a presença do coordenador da Secretaria Estadual de Prevenção à Dependência Química (SEPDQ), Carlos Castro, e da coordenadora do Portal Crack, Viviane Class, no fórum foram esclarecidas questões de ações diretas e sociais que podem ser desenvolvidas. “A abordagem direta é uma ansiedade normal de todo cidadão, mas temos que saber separar as funções de cada órgão. O trabalho social é fundamental para a prevenção e o executor direto implica em outros setores como o judicial e o legislativo. Me disponho em socializar os materiais e os projetos que são distribuídos e aplicados pela secretaria”, declarou Castro.