Maricá inicia comemoração dos 200 anos com plantio de árvores e exposição cultural

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Maricá inicia comemoração dos 200 anos com plantio de árvores e exposição cultural

A Prefeitura de Maricá inicia nesta quinta-feira, dia 22/05, a programação em homenagem aos 200 anos de emancipação politico-administrativa de Maricá. Às 9h, será realizado o plantio de 200 mudas nativas de Mata Atlântica e, às 20h, será o lançamento da exposição "Di Bonilho: Uma janela para o passado – Maricá 200 anos". As comemorações seguem até 01/06 (domingo).

O plantio de 200 mudas nativas de Mata Atlântica será na Rua João Saldanha, entre as ruas 5 e 12, no bairro Barra de Maricá, numa ação da Secretaria Municipal de Ambiente. Alunos de escolas municipais e idosos participantes das oficinas da Secretaria de Ações para Idosos plantarão espécies de ipê rosa e amarelo, pata de vaca, pitangueiras, aroeira e outras. A ação faz parte do projeto Maricá + Verde, lançado em março desse ano pelo prefeito Washington Quaquá e pelo vice-prefeito, Marcos Ribeiro. O programa tem como objetivo estratégico recuperar as áreas de preservação permanente (APP), situadas às margens de córregos e rios.

Ainda no dia 22/05 (quinta-feira), às 20h, será o lançamento da exposição "Di Bonilho: Uma janela para o passado – Maricá 200 anos" no restaurante Caranguejo (Avenida Prefeito Ivan Mundin s/nº – bairro Boqueirão), promovido pela Secretaria Municipal de Turismo e Lazer. A exposição traz nove telas do artista com reprodução de fotos de Maricá dos séculos XVIII e XIX. Seguindo um estilho figurativo contemporâneo, Di Bonilho segue influências do pintor modernista Di Cavalcanti e também do artista Carybé. Ao longo dos anos, ele estudou pintura na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, na Escola de Pintura Di Cavalcanti, Escola de Artes Cândido Portinari e História da Arte no Museu do Louvre, em Paris. Di Bonilho acumula prêmios e menções honrosas por suas obras que estão espalhadas por mais de 20 países.

Sobre essa exposição, a intenção do artista é eternizar as paisagens do passado colonial, resgatando as memórias da cidade por meio de pinturas acadêmicas. “Acho que deveria ser curador de um museu. Eu vivo no passado. Considero que uma nação sem passado é uma nação sem memória”, declarou o artista que descobriu seu gosto pela arte quando tinha apenas nove anos.

Confira aqui a programação completa dos 200 anos.