“Porto Sim”: caminhada em defesa do projeto reúne centenas de moradores no aniversário de Maricá

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O prefeito e a primeira-dama participaram da caminhada 'Porto Sim'.

No aniversário de 198 anos de emancipação de Maricá, uma caminhada em defesa do maior projeto econômico da história da cidade – o Polo Naval de Jaconé – mobilizou uma multidão no centro da cidade.

A concentração começou antes das 17 horas, próximo à Ponte da Mumbuca e, às 17h45, os moradores saíram e percorreram as ruas Abreu Sodré e Ribeiro de Almeida, até a Praça Orlando de Barros Pimentel. Acompanhados de um trio e de uma bateria, a população gritava “porto sim” e “o povo unido, porto construído”. O locutor aproveitou para, durante a caminhada, ressaltar o potencial de transformação que o empreendimento possui para o município e toda a região. “Estamos falando de gerar 13 mil empregos!”, repetia.

Durante a concentração, o prefeito Washington Quaquá, que estava acompanhado da primeira-dama, Rosângela Zeidan, declarou para a imprensa que acompanhava o evento que o Porto de Maricá será o mais seguro do país do ponto de vista ambiental. “Se houver algum vazamento, o óleo ficará confinado”, afirmou. “O povo de Maricá quer o porto e quer os empregos”, concluiu.

No meio do público, o casal Mauro Cavina, 75 anos, e Mirene Alves, 63, acompanharam a passeata e fizeram questão de declarar que são a favor da construção. “Tudo o que faz a cidade crescer é bem vindo”, ressaltou. “Moramos aqui há 35 anos e torcemos pela cidade. Temos quatro netos e sabemos que eles verão uma nova maricá", completou.

Aparecida Alves, de 39 anos, tem dois filhos e mora em Maricá, mas trabalha no Rio, segundo ela porque lá as oportunidades de emprego e os salários são melhores do que aqui. “Não sabia desse projeto do Porto, mas se vai gerar empregos eu não vejo problemas, desde que tudo seja feito do jeito certo”, defendeu.

Já na praça, lotada com os participantes reunidos após a caminhada, o prefeito voltou a defender o projeto. “Essa manifestação é em defesa de maricá. Sabemos que estamos decidindo o futuro da cidade nesse momento. Antes aqui só havia emprego em supermercado, na prefeitura e na empresa de ônibus. Agora, estamos falando em jovens que farão cursos de soldador para ganhar de 04 a 05 mil de salário trabalhando no porto”, declarou. A primeira-dama Rosângela Zeidan completou: “Estamos em festa pelo aniversário da cidade e em luta pelo futuro dela”.