Projeto EnCantando presta emocionante homenagem às mães da Casa da 1ª à 3ª Idade

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Grupo Musical Alegria de Viver prestou emocionante homenagem ao dia das Mães. Foto: Clarildo Menezes.

Ao som de muita música, o projeto EnCantando, lançado recentemente pela Casa da 1ª à 3ª Idade, prestou uma emocionante homenagem às mães na noite de sexta-feira, dia 11/05. Como o próprio nome sugere, integrantes da terceira idade atendidos pelo projeto cantaram e encantaram a plateia que prestigiou o evento realizado em frente à Igreja Nossa Senhora do Amparo.

Formado por idosos frequentadores da Casa da 1ª à 3ª Idade e regido pela professora de canto Simone Figalo, o Grupo Alegria de Viver emocionou ao cantar, dentre outras músicas, “Asa Branca”, clássico baião de Luiz Gonzaga e “Nossa Senhora”, de Roberto Carlos. O coral também prestou uma homenagem à subsecretária municipal de Políticas Públicas para o Idoso e coordenadora da casa, Denize Fortes. “Cada momento junto com eles é mágico. Sempre aprendo a respeitar mais o próximo e a ter essa alegria de viver”, declarou Denise, emocionada com o carinho dos idosos.

Além do Grupo Musical, diversos cantores locais como Manhoso, Izabel Zucarelli, Célio e Pina fizeram pequenas apresentações durante o EnCantando. Um dos mais notáveis artistas da cidade, Manhoso contou piadas e animou os participantes. “Adorei participar! Sempre que quiserem, podem me convidar, disse o cantor, que participa do Programa Companhia do Riso, na Rádio Tupi.

Uma das mais animadas durante o evento era Adelízia Rodrigues Salgado, de 72 anos, frequentadora assídua da casa e integrante do Grupo Alegria de Viver. Ela dançou e cantou o tempo inteiro, bem diferente de quando chegou pela primeira vez na Casa da 1ª à 3ª Idade, ainda na fase em que se recuperava de um acidente vascular cerebral que comprometeu sua capacidade de fala. “Pensei que não fosse mais viver como antes. Quando comecei a participar do grupo não estava falando e agora estou conseguindo até cantar. O projeto é mais do que uma família, é a minha inspiração de viver”, destacou.

Outro integrante do grupo, José Marcelino Cruz, de 73 anos, surpreendeu ao tocar gaita. Nascido no Norte de Portugal, Marcelino resgatou símbolos importantes de sua cidade natal e os incorporou ao projeto. “Toco gaita desde os 12 anos”, disse, acrescentando que há três anos faz parte das atividades da casa, como as oficinas de dança de salão, alongamento e do grupo musical.

Outro momento marcante da noite foi o sorteio da “Mãe da Casa da 1ª à 3ª Idade”. Elinuete da Costa Pinto, carinhosamente conhecida como Liu, de 66 anos, foi a sortuda que representou as outras mães presentes. Mãe de um filho, Liu confessou que sua paixão é dançar. “Participo das oficinas da casa há uns sete anos. Faço tudo o que tenho direito, mas a dança é um caso de amor, confessou”.

Ligado à secretaria municipal de Direitos Humanos e Cidadania, a Casa da 1ª a 3ª Idade atende gratuitamente 3.800 pessoas com atividades culturais, esportivas, artísticas e de lazer para todas as idades. A proposta da casa é permitir a integração de alunos de diferentes gerações e melhorar a qualidade de vida dos participantes.