O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), com 420 pessoas cadastradas e cerca de 600 atendimentos por mês, deverá ser entregue reformado à sociedade até o fim de maio, como informou o Coordenador de Saúde Mental do município, Alan Christi. As obras começaram na primeira semana de abril e vêm sendo acompanhadas com entusiasmo pelos pacientes, que fazem, inclusive, sugestões.
“As mudanças arquitetônicas do espaço estão mexendo de forma bastante positiva com o ânimo dos usuários e seus familiares, era algo que queriam muito e alguns até se ofereciam para fazer algum serviço de melhora”, conta Christi, acrescentando que, por conta desse interesse, uma parte do muro da fachada será personalizada pelos frequentadores com técnicas que aprenderam nas oficinas do Caps.
Todo o trabalho de modernização da casa está sendo elaborado conforme exigências do Ministério da Saúde (MS). Os tacos de tábua corrida foram substituídos por piso frio e, na cozinha e no banheiro, foram colocadas pias de inox. As salas médicas e de enfermagem, como também a cozinha, refeitório e despensa foram pintados com tinta epóxi plástica lavável.
“Na varanda atrás da casa, faremos ainda dois boxes de oficinas terapêuticas para abastecermos o estande cedido pelo prefeito Quaquá no Mercado das Artes, onde expomos artesanatos dos pacientes atendidos. Já o ateliê externo foi transformado em uma sala de estar, com televisão e DVD”, diz.
Além disso, as instalações elétricas e hidráulicas foram trocadas e a iluminação será adequada às necessidades das oficinas do espaço: “As oficinas, os atendimentos de fonoaudiólogos e o curso de alfabetização requerem luz que não prejudiquem o rendimento dos participantes”, ressalta Christi.
Apesar da reforma, nenhum paciente deixou de ser atendido nesse período. Os 15 pacientes intensivos (aqueles acompanhados diariamente) tiveram assistência no jardim da casa e, os mais críticos, no Ambulatório de Saúde Mental do hospital, a ser inaugurado.
