Foto: Marcos Fabrício

A equipe do projeto ‘Maricá Preserva’ retornou nesta quarta-feira (30/06) à Área de Proteção Ambiental (APA) da Restinga para recolher uma grande quantidade de restos de pneus, em um ponto próximo ao Jardim Atlântico, em Itaipuaçu.

As peças, que haviam sido descartadas irregularmente em meio à vegetação nativa, foram retiradas e colocadas em um caminhão-caçamba. Na saída, a equipe passou ainda por São José de Imbassaí e Guaratiba para recolher mais peças, além de outras que eram encontradas no trajeto. No total, foram coletados 156 pneus.

Todo o material foi levado para Itaboraí, onde a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo daquele município tem um convênio com uma empresa que reaproveita as carcaças de pneus transformando, por exemplo, em asfalto e em barreiras de contenção de encostas.

“Na semana passada foram mais de mil pneus levados para a reciclagem, juntando o que arrecadamos em Itaipuaçu e aqui também. Neste mesmo local já havíamos retirado uma quantidade ainda maior há cerca de duas semanas, e agora voltamos para tirar mais. As pessoas jogam sempre em lugares de difícil acesso, o que complica nosso trabalho”, ressaltou a coordenadora de Projetos da autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar) Vanessa Rodrigues, lembrando que o mapeamento dos locais de descarte é feito pelos gestores do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

A Somar também busca pneus velhos nas casas das pessoas, através do serviço de retirada de inservíveis (que recolhe todo tipo de material de descarte), através do telefone 3731-9633, que funciona também como WhatsApp.

No início deste mês, houve uma grande ação do Maricá Preserva também na Restinga, em que foram retiradas 58 toneladas de resíduos no total. Foram utilizados três caminhões caçamba e uma máquina retroescavadeira na atividade, que removeu os mais diferentes tipos de resíduos descartados, desde o lixo domiciliar até o entulho de obras e artigos religiosos. O ponto considerado crônico da área que foi limpa fica nos arredores da aldeia indígena Mata Verde Bonita, e é apontado como um “lixão da restinga” pela enorme quantidade e variedade de material despejado.

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