O espaço dedicado aos autores de Maricá despontou como um dos mais procurados desta 5ª edição da Feira Literária de Maricá (FLIM). Com o nome de ‘Povo do Livro’, o local existe desde a primeira edição, em 2013, quando começou com apenas cinco autores e hoje conta com mais de 30 escritores expondo cerca de 60 títulos diferentes.

A curiosidade do público era visível desde a abertura do evento, na última sexta-feira (25/10). O espaço vai funcionar até o final do evento, na próxima sexta (01/11).

Um exemplo foi a família de Manoel Messias, de 37 anos que mora em Itapeba. Ele, a esposa Ariana Machado, de 34, e os filhos mariana, de 12, e Samuel, de 9 anos, foram conhecer o local e puderam conversar com o escritor Gabriel Edgar sobre seu livro “A Toca de Chapéus”, que reconta contos de fadas famosos.

“Achei uma oportunidade maravilhosa. Descobrimos que dá pra ‘viajar’ muito mais na leitura e buscar mais conhecimento”, disse Ariana, ao lado do marido. “Ele nos explicou como é o seu livro e nos interessamos. Para mim foi um grande ensinamento, gostei bastante”, ressaltou Manoel.

Para o autor, que está na FLIM desde a primeira edição, é uma boa chance de falar do trabalho diretamente com o leitor com um retorno imediato.

“O pai de um menino veio nos perguntar por quê as crianças paravam tanto aqui, e eu creio que seja por isso, por poder estar frente a frente conosco”, avaliou ele, que teve uma de suas obras esgotada no ano passado.

Quem concorda com Gabriel é a também escritora Luciene Prado, que promovia o livro “Como Se Passarinho Fosse”, que trazia até uma partitura no fim para a criança aprender a tocar uma canção que ilustra a obra.

“O público gosta de ouvir a história do autor, e isso faz diferença”, explicou ela, que falou também do crescimento do grupo de autores. “Éramos no início e todos aqui de Maricá. Depois expandimos para escritores de cidades vizinhas e agora queremos criar uma associação, mas estamos avaliando”, revelou a autora, depois de falar de seu trabalho para a dona de casa Michele Koami, que mora na Mumbuca. “É muito bom porque a criança principalmente tem contato com os autores. Achei muito interessante”, disse ela.

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