Na terceira audiência pública realizada nesta terça-feira (21/08), na Estrada do Catumbi, no loteamento Manu Manuela, em São José do Imbassaí, seis famílias assinaram os termos que dão prosseguimento ao processo de regularização fundiária. A reunião foi conduzida pela equipe da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos, responsável pela elaboração do projeto de loteamento para a localidade.

Na ocasião, os moradores assinaram os termos de renda mínima, o tempo de moradia, a medida de confrontamento, entre outros documentos, totalizando cinco certidões necessárias para o andamento do processo.

Segundo Márcia Daiane Tocantis, integrante da equipe da secretaria, o trabalho de regularização fundiária consiste também em uma pesquisa para saber quais são as demandas dos moradores com relação à melhoria do local. “Eles pedem mais asfaltamento e saneamento básico, uma vez que existem casos de alagamento, além de construção de praças. A partir daí, entramos em contato com outras secretarias e vemos se há possibilidade de atender às solicitações”, disse.

Sivone Duarte, proprietária da casa onde aconteceu a reunião, aguarda ansiosa pelo recebimento do título de propriedade particular. “Isso representa estabilidade e tranquilidade para os meus filhos no futuro. Depois desse documento ninguém nos tira mais daqui. Essa casa oficialmente será minha”, afirmou.

O pedreiro José Roberto da Silva acredita que após ter o documento em mãos poderá reivindicar por desenvolvimento para a região. “A rua pode ter saneamento básico que não tem. Aqui atrás existe um brejo onde se prolifera muito mosquito. Com o título de propriedade nós temos como cobrar”, avaliou o morador de 43 anos, que vive há mais de 10 na localidade.

A aposentada Marlene Gregório da Silva, de 73 anos, espera por este momento desde que foi morar na região. “A expectativa de conseguir o documento é muito grande. Morar em uma casa em que você não é o dono e não tem nada no seu nome é muito ruim. Nós já tentamos fazer isso diversas vezes, mas não conseguimos”, lembrou Marlene Gregório, que mora há mais de 30 anos no local. Ainda segundo a aposentada, a regularização fundiária representa o início de uma melhoria para o loteamento.

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