Almoço de confraternização do grupo de idosos "Tempo de Viver" no CRAS - Foto: Divulgação

O grupo de Idosos “Tempo de Viver” promoveu, na última quinta-feira (07/06), um almoço de agradecimento ao atendimento carinhoso e eficiente das equipes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e do CRAS Centro. Aproveitando a oportunidade, o grupo decidiu, também, festejar o Dia das Mães (comemorado no dia 13/05), visto que na época foi realizado apenas um trabalho de estudo nas aulas de letramento.

A coordenadora do CRAS Centro, Catiúcia Pires, agradeceu a consideração e parabenizou os alunos pela pontualidade na aulas e empenho no aprendizado. “É sempre uma emoção ver a vontade de absorver conhecimentos de vocês. E nunca se esqueçam de que toda nossa equipe técnica estará sempre disponível para atender a qualquer necessidade”, afirmou. O coordenador do SCFV, Leonardo Fontainha, contou sobre sua satisfação de ver a evolução de todos os alunos e se pôs à disposição para qualquer sugestão de novas atividades.

O almoço foi preparado pelos alunos de letramento e pelos funcionários da unidade. Todo o processo foi observado e orientado pela nutricionista do SCFV, Ingrid Souza. Ao final, os presentes tiraram dúvidas sobre alimentação saudável na 3ª idade. “O importante é viver bem e feliz, com uma comida saudável e sem muitas restrições e sim moderações”, explicou Ingrid, apresentando novas maneiras de se temperar uma comida e ressaltando a importância de evitar alimentos industrializados.

Margarida Silveira, de 81 anos, foi a primeira aluna do curso de letramento e contou que muita coisa em sua vida mudou, como poder assinar seus novos documentos, ler suas receitas favoritas e jogar caça palavras. Maria José Silva, de 69 anos, comentou que sempre ajuda os amigos nos deveres e nas provas.

Sandra Farias, de 39 anos, mora em Maricá há quatro anos e ficou muito feliz quando soube do curso de letramento na hora em que estava realizando o cadastro único. “Acabei de me separar e meus filhos estão grandes. Pela primeira vez sinto que é a hora de investir em mim e a primeira coisa que pretendo é aprender a ler e escrever para conseguir um trabalho melhor”, disse.

Francisco Alves Silva, de 75 anos, trabalhou por 13 anos no Hospital Conde Modesto Leal como porteiro, e nunca pensou em voltar a estudar por ter vergonha. “Agora leio tudo que vejo pela frente. Fico até emocionado”, contou Francisco.

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