Lixeiras foram instaladas pela equipe de Cidade Sustentável em trilhas do Espraiado - Foto: Elsson Campos

A Prefeitura de Maricá, através das secretarias de Cidade Sustentável e Conservação, uniu forças com a Associação de Moradores e Amigos do Espraiado (AMA) para ampliar as ações de preservação ambiental da região. O projeto consistiu na implantação de lixeiras nas vias de acesso à trilha do Espraiado. A atividade foi realizada na manhã desta quinta-feira (08/02).

De acordo com o secretário de Cidade Sustentável, Hélter Ferreira, este tipo de trabalho possibilita a adequação das pessoas no cuidado com o meio ambiente. “Não adianta cobrar o descarte responsável do lixo produzido pela população, sem dar a ela os instrumentos necessários para fazer isso. É comum que os trilheiros sejam os mais preocupados em não poluir o ambiente que utilizam para seu lazer. Como as trilhas do Espraiado são de fácil acesso, costumam receber um público diverso, que quando não encontram uma lixeira por perto acaba fazendo esse descarte de forma irresponsável”, explicou Hélter.

Guia turística e coordenadora do projeto Circuito Ecológico de Maricá, Márcia Freitas, comentou sobre a importância da ação. “Algumas pessoas poderão não entender e minimizar a dimensão desta ação, por não compreender a importância da colocação destas lixeiras na entrada para as trilhas, mas esta é uma espécie de semente que estamos plantando no coração dos visitantes, para que eles tenham a consciência de que precisam guardar o seu lixo para fazer o descarte correto ao final de um passeio”, ressaltou. As lixeiras, que serão monitoradas duas vezes ao dia por equipes da Unidade de Conservação do Espraiado, facilitarão a coleta e o transporte dos resíduos pela Secretaria de Conservação.

Para o presidente da AMA, Alessandro Souza, a parceria com a Prefeitura está gerando frutos positivos. Também membro da Associação, a proprietária do Sítio do Riacho, Regina Sebould, fez questão de ressaltar que a Unidade de Conservação possui total aprovação dos moradores. “Quando se falou na entrada da Prefeitura na região, há cerca de um ano, criou-se um ruído de comunicação em que se dizia que o espaço onde hoje funciona a UC seria transformado em uma creche. Reivindicamos por esta unidade e hoje todos estamos satisfeitos, porque a área onde vivemos é linda e precisamos preservar a natureza”, finalizou Regina.

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