Foram distribuídas mudas de aroeira, canafístula ipês amarelo e rosa, jenipapo, entre outras - Foto: Clarildo Menezes

Mais uma edição do programa Maricá+Verde, da Secretaria de Cidade Sustentável, foi realizada nesta quinta-feira (24/08) no Centro da cidade. O local escolhido foi o recém-recuperado largo na esquina das ruas Ribeiro de Almeida e Domício da Gama, em frente à Praça Orlando de Barros Pimentel, onde foram disponibilizadas 90 mudas de espécies nativas como Aroeira (Schinus terebinthifolius), Canafístula (Peltophorum dubium), Ipês amarelo (Tabebuia serratifolia) e rosa (Handroanthus heptaphyllus), Jenipapo (Genipa americana), Jequitibá (Cariana legalis) e Urucum (Bixa orellana).

Durante toda a manhã, a tenda ficou bem movimentada e moradores de diferentes bairros levaram mudas para casa, como a diarista Marisa Pereira, de 42 anos. Moradora de Cordeirinho, saiu com uma canafístula e elogiou o programa. “Precisamos de mais verde sempre, tem tanto desmatamento que é bom sempre plantar mais”, disse. Já o casal formado pela técnica de enfermagem Diva Macedo, de 59 anos, e pelo professor Carlos José Poeys, de 56, disse que vai se tornar seguidor do programa. “Vou passar a acompanhar e já quero retornar quando estiverem em Zacarias para levar uma árvore frutífera”, afirmou ele, que levou um Ipê amarelo com a esposa para sua casa em Pindobal.

Outro casal, este morador do Centro, saiu com mudas de jequitibá e tamarindo. Os artesãos Acarya Bagavan Rocha Pinto, de 23 anos, e Ely Vitória dos Santos, de 20, contaram que o quintal da casa onde moram é cheio de plantas nativas. “Quando está muito quente dentro de casa, corremos para o meio das árvores, onde é mais fresco. O planeta tem muita vida e é preciso respeitá-la”, disse Acarya.

O programa criado em 2014 pode já estar criando uma segunda geração de seguidores, como a estudante Júlia do Nascimento, de 13 anos. Ao lado da mãe, a vendedora Marisa do Nascimento, a jovem quis saber como conservar as espécies depois de plantadas. “Qual dessas vira árvore que dá pra subir no pé?”, perguntava ela, dizendo que é o que mais gosta de fazer. Moradoras de Itaipuaçu, ambas levaram mudas de canafístula e aroeira. “Vão para a casa da minha sogra, porque na minha não tem muito espaço”, lamentou Marisa, que tem 30 anos.

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