Parte integrante do Circuito Ecológico, o projeto “Caminhos de Maricá Educando” levou cerca de 25 alunos do Colégio Cenecista para conhecer de perto o bioma de restinga da área de proteção ambiental da Barra de Maricá. A atividade, realizada na tarde desta segunda-feira (17/07), promoveu o uso sustentável da unidade de conservação e contou com o acompanhamento de profissionais voluntários.
De acordo com a guia Márcia Freitas, coordenadora do Circuito Ecológica, a vertente educativa atende a uma demanda crescente por parte das redes de ensino públicas e privadas do município. E além disso, promove intercâmbios importantíssimos para o desenvolvimento da prática do ecoturismo na cidade. “Angélica Martins, que é formada em turismo pela UFRJ, está acompanhando o projeto para fazer um estudo sobre a utilização da biodiversidade no turismo de forma sustentável. Igor Leonel, que estudando biologia, está fazendo um voluntariado junto ao projeto, com foco no controle da biodiversidade” destacou Márcia, exemplificando os intercâmbios. Ela ressaltou também as próximas visitas que as Unidades de Conservação irão receber. “Este ano ainda vamos receber uma equipe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e do Parque Estadual da Serra da Tiririca”, contou.
Nos últimos 10 dias, somente a Unidade de Conservação do Espraiado já atendeu a cerca de 200 estudantes, que estão utilizando a biodiversidade da região para trabalhar o conhecimento em diferentes matérias. “Sair da sala de aula, onde são passadas informações teóricas e trazer isso para a prática, deixa os alunos maravilhados. Aqui eles conseguiram visualizar vários conteúdos de botânica que eu havia passado em sala de aula”, explicou a bióloga e professora Valéria Leonelo Venturini, que destacou um trabalho do Colégio Cenecista, que envolve o tema: Desbravando Maricá. “A ideia é que eles possam conhecer os ecossistemas que nós temos na nossa cidade, para aprender a cuidar dele. Para preservar, é preciso conhecer”, disse.
Satisfeito com o passeio, o estudante Lucas Francesco, de 17 anos, considerou a experiência inovadora. “Apesar de morar em Maricá, eu não conhecia estas áreas tão ricas em fauna e flora. Estou descobrindo a minha cidade, e esse conhecimento facilita o aprendizado”, finalizou.
