Em reunião realizada no último dia 03/07, na sede do Instituto Federal Fluminense (IFF), no bairro Pedreiras, representantes da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos e da diretoria do instituto estabeleceram parcerias que beneficiem a população e que, ao mesmo tempo, possam enriquecer o processo de formação educacional dos alunos do Curso Técnico Integrado em Edificações. O primeiro acordo pactuado foi o recebimento no IFF da Ação Interdisciplinar Habitação, Cidade e Cidadania – que conta com a participação também das pastas de Educação, Agricultura Pecuária e Pesca e Ciência, Tecnologia e Comunicações.

A ação, voltada para a sociedade civil e aberta também aos alunos do IFF, contará com conteúdo teórico e prático no total de 60 horas e abrirá pré-inscrições no site oficial da Prefeitura. A programação, que ainda será disponibilizada, será implementada nas quartas feiras dos meses de agosto e setembro, no período da noite, na sede temporária do IFF, próxima ao Centro de Maricá. Alguns temas abordados no projeto, tais como habitações seguras e saudáveis e direito à cidade são de interesse dos estudantes de edificações do IFF.

Outra atividade extracurricular pactuada entre o IFF e a Habitação é a incorporação dos alunos no processo de vistorias em residências da população que habita áreas de risco no município. As secretarias de Defesa Civil e Habitação trabalham na montagem de um calendário para reavaliar unidades habitacionais na cidade já condenadas do ponto de vista de segurança e salubridade. “É uma ótima oportunidade para os alunos vivenciarem a prática profissional e terem contato direto com o cliente, neste caso a população, e também com outros profissionais experientes tais como engenheiros civis, que atuam no executivo municipal”, declara a diretora do IFF, professora Regiane de Souza Costa.

Já a Secretária de Habitação e Assentamentos Humanos, a arquiteta e urbanista Rita Rocha, afirma que a incorporação dos estudantes nos projetos desenvolvidos por sua equipe só tem a agregar ao processo de construção de políticas públicas na área de habitação de interesse social. “A população mais vulnerável, geralmente a que auto constrói suas moradias, é a que mais carece de orientação técnica”, avalia. “Será gratificante contribuir com o processo de formação dos alunos, mostrando o extenso potencial de atuação deles em prol do combate à precariedade habitacional, de forma a dar dignidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, completa.

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