Bicho de Pé apresentou sucessos e releituras de originais de outros gêneros no ritmo do xaxado - Foto: Fernando Silva

No último sábado (01/07), segundo dia do Arraiá de Maricá, quem esteve na Praça Orlando de Barros Pimentel não ficou parado. Com 18 anos de carreira, nove turnês internacionais e 250 mil cópias na venda do primeiro CD, a banda Bicho de Pé já se apresentou com cantores consagrados como Ivete Sangalo, Dominguinhos, Maria Gadu e Fagner, mas foi em 2014, quando chegou à semifinal do programa Superstar que ganhou notoriedade nacional. Neste mesmo ano, Carla Casarim, que há dois meses assumiu os vocais, também chegava à semifinal de outro programa da mesma emissora, o The Voice.

Na cidade, a banda brincou com os gêneros musicais apresentando clássicos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Zé Ramalho, além de canções autorais como os xotes “Que seja” e “Nosso xote” e ritmos peculiares do Norte e do Nordeste, como forró, samba, samba de roda, samba rock, xote, baião, xaxado e maracatu. “Eu já conhecia Maricá há uns três anos, porque tenho uma amiga que mora aqui, mas não como cantora. Para nós é uma honra participar desse primeiro Arraiá e poder unir forças para continuar esse movimento bonito das tradições”, disse a vocalista.

O baixista Daniel Teixeira não conhecia a cidade e parabenizou a Prefeitura pela realização do evento. “Acho muito importante realizar essas festas tradicionais, ainda mais com a presença do forró pé de serra. Vocês estão de parabéns por terem escolhido artistas que mais representam isso”, ponderou. No palco, Carla admitiu ter ficado preocupada com a apresentação por causa da chuva. “Eu confesso que fiquei com medo hoje. Porque a gente veio passar o som e caiu um pé d’água, mas São Pedro está ajudando”, admitiu a cantora.

Entre as canções apresentadas pelo grupo, que alternava do xote para o samba e do samba para o coco e assim, consequentemente, estavam “Asa Branca”, “Asas”, “Festa do Interior”, “Gostoso demais”, “Eu só quero um xodó”, “Incandeia”, “Ovelha Negra”, “Ai que saudade de ocê”, “Anunciação”, “Cada macaco no seu galho” e muito mais. As músicas ganhavam leveza na forma como os músicos interpretavam unindo o som do triângulo, ao som do cavaquinho, da guitarra, do saxofone, do baixo e da percussão.

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