Praça Orlando de Barros Pimentel recebe atividades do meio ambiente - Foto: Fernando Silva

Em comemoração à Semana Nacional e ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente realizou, ao longo desta segunda-feira, na Praça Orlando de Barros Pimentel, Centro, várias atividades especiais como exposições da coleção didática do Museu Nacional sobre a fauna da Mata Atlântica e organismos marinhos; Ciência Itinerante; oficina de pintura rupestre e fauna histórica; fotografias do Patrimônio Ambiental de Maricá e doação de mudas da Mata Atlântica.

Sob o tema “Pensar no Futuro é Preservar o Presente”, o evento contou com a visita de escolas públicas e particulares que se revezavam nas atrações disponíveis e de forma lúdica todos os alunos tiveram oportunidade de absorver conhecimento referente a assuntos que normalmente são abordados sob um viés teórico pelos professores em sala de aula.

“Tivemos o cuidado de trazer alunos que já realizam um trabalho ao longo do ano a respeito deste tema”, afirmou Lúcia Chavão, diretora da Escola Municipal Carlos Magno Legentil de Matos. “Esse tipo de atividade só vem a agregar, pois permite aos alunos o contato e a vivência de forma prática sobre a preservação do meio ambiente e sobre a nossa responsabilidade em cuidar da natureza”, avaliou a diretora.

Um dos espaços mais disputados pela criançada foi a mesa dedicada para a realização das pinturas rupestres (antigas representações artísticas feitas pelo homem em abrigos ou cavernas, datadas do período Paleolítico). Sob o comando da bióloga e arqueóloga da UFRJ Martha Locks, através da ONG “Culturando Já”, os alunos recebiam um plástico transparente e um lápis colorido, mesmo material utilizado por arqueólogos, e copiavam da mesa as figuras ali representadas e na sequência, em outra mesa, identificavam que figura era aquela.

“Desenhei uma estrela, um lagarto, um pássaro e um tatu”, contou o aluno Davi Barbosa de 8 anos. “Foi muito fácil identificar as figuras, mas fazer os desenhos foi bem difícil”, frisou o pequeno Davi. “A nossa ideia é mostrar para os visitantes como é feito o trabalho de um arqueólogo”, explicou Martha Locks. “É importante despertar esse olhar nas crianças, pois muitas das pinturas de animais aqui representadas são espécies que não existem mais”, frisou a bióloga. “Nosso objetivo é estimular a preservação do patrimônio cultural e do patrimônio ambiental”, concluiu.

O projeto “Maricá Mais Verde” marcou presença no evento com a sua já tradicional distribuição de mudas de plantas nativas da Mata Atlântica e ao seu lado uma tenda da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca contribuía com informações sobre importantes projetos da Prefeitura, entre eles: Lagoa Limpa, Mar de Peixes e a vacinação contra a febre Aftosa. Nesta mesma tenda, para quem desejasse, era possível levar para casa uma muda de árvores frutíferas como: Cajá, tamarindo, jambo vermelho e graviola.

Com uma muda de Ipê amarelo e outra de tamarindo nas mãos a moradora de Araçatiba, Luana Terto, afirmou que já conhecia o projeto Maricá Mais Verde, porém dessa vez decidiu adquirir as mudas para dar exemplo ao filho. “Eu tenho um filho e quero passar isso para ele. Ele me vendo plantando uma árvore pode ser que desperte nele este cuidado pelo meio ambiente”, afirmou Luana.

Instituído em 1972 durante a Conferência de Estocolmo, o Dia Mundial do Meio Ambiente é uma jornada para todas as pessoas em todas as partes do mundo. Neste dia os cidadãos de todo o planeta organizaram milhares de eventos relacionados a ele: de campanhas de limpeza de bairro a ações de combate a crimes ambientais, passando por atividades de reflorestamento e demais ações de cuidado e preservação. Tornando o Dia Mundial do Meio Ambiente no mais importante evento anual para promover ações em favor da natureza.

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