Imagem de palestra para Sapad e Seas
Palestra para usuários do Sapad e Seas

O Serviço de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (Sapad) e o Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), equipamentos vinculados à Secretaria de Assistência Social, promoveram a primeira assembleia continuada do ano para os usuários, na tarde desta quarta-feira (08/03), na sede do Sapad. Cerca de 20 atendidos compareceram ao encontro, que está previsto para serem realizados a cada dois meses, com o objetivo de dar voz aos usuários.

O secretário da pasta, Jorge Castor, explicou a importância desta ação para os usuários. “Propor esta assembleia em forma de conversa é envolver o usuário nas atividades que serão praticadas por eles mesmos. Com isto eles se sentem protagonistas do próprio tratamento e começam a ter controle das próprias atitudes, dando autonomia no dia-a-dia deles”, contou Castor.

A coordenadora do Sapad, Luana Menezes e o coordenador do Seas, Pedro Victorino, iniciaram a roda de conversa com a apresentação do projeto e da equipe. “Agradeço a presença de todos e gostaria que vocês ficassem à vontade para dizer o que não os agradam no atendimento e sugerir melhorias de tudo que ocorre aqui no espaço. Este é o momento de vocês dizerem o que quiserem, pois estamos aqui para ouvir”, disse Luana.

No encontro foram debatidas todas as ações oferecidas pelos equipamentos, desde as quentinhas entregues e o horário do banho, à oficina de corte de cabelo e jardinagem. Foram propostos novos projetos como sala de leitura e atividade de música para os todos os usuários. “Sou mãe de um adolescente de 14 anos. Ele estava entrando no mundo das drogas quando resolvi procurar o equipamento para me ajudar a recuperar meu filho. É difícil, mas estamos na luta. Hoje ele faz as atividades no equipamento e recebe o melhor atendimento que poderia imaginar”, declarou T.

Para J., a equipe é a verdadeira família que tem, pois foi quem o acolheu e insistiu para que se reabilitasse. “Vocês não têm noção de quanto são importantes para nós usuários. Sempre que penso em beber álcool, penso no que falam aqui, no esforço de todos daqui para nos manter saudáveis e logo compro um refrigerante. Espero que estes equipamentos sempre tenham recursos financeiros o suficiente para não acabar nunca com as atividades que nos entretém e nos habilita para o mercado de trabalho”, contou.

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