O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Centro realizou, na última quinta-feira (02/07), uma palestra sobre as “Doenças da Atualidade” – como a depressão, síndrome do pânico e o transtorno de ansiedade – para o grupo de mulheres acompanhadas pelo equipamento. Com o intuito de explicar a causa das doenças e como controla-las, a psicóloga e psicopedagoga Tatiani Torres esclareceu todas as dúvidas sobre o tema abordado.
“Infelizmente estas doenças ainda são consideradas por muitos como falta de vontade da pessoa ou apenas como uma tristeza. Por isto é essencial procurar um profissional logo que a pessoa sinta alguns sintomas que começem a interferir na vida dela. Como uma sensação de angústia e vontade de chorar o dia inteiro, sem motivo algum”, aconselhou Tatiane. “Se não consegue mais ir ao trabalho ou simplesmente ir à padaria, já é um sinal de alerta”, acrescentou. Em seguida, Luzia Ferreira da Silva, de 46 anos, relatou que sofreu muito após seu filho ter saído de casa. “Depois que meu filho casou me senti sozinha e muito triste. Era uma sensação horrível de vazio e só sabia chorar. Só melhorei quando passei a vir no CRAS e fazer tratamento com um psicólogo”, disse.
Tatiane Torres prosseguiu explicando que é comum que um determinado fato como brigas, decepções ou até condições ambientais, como uma enchente, causar traumas e o aparecimento destas doenças. É o que acontece com Marta Abraão, de 64 anos, que sente muito medo de trovão e de chuva. “Sempre que ouço trovão e começa a chover forte começo a suar e meu coração bate forte. Acho que é por conta da enchente que atingiu minha casa”, contou Martinha. Para a psicóloga estes sintomas devem ser analisados, pois podem encadear para alguma síndrome.
Ao final da palestra, Tatiani Torres passou uma técnica de relaxamento para ajudar a diminuir a resposta emocional a esses episódios como suor, falta de ar, coração batendo, tonturas e dor no peito. “Quando estes sintomas aparecerem, primeiro tente se acalmar. Depois feche os olhos e inspire pelo nariz em 4 segundos e prenda a respiração, também, por 4 segundos. Depois expire em 4 segundos. Isso fará com que você volte a ter um controle emocional e fisiológico”, orientou.
