Feijão-guandu é o tema de agosto do “Espraiado de Portas Abertas”

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Evento de turismo rural oferece artesanato, pratos típicos, além de passeios ecológicos e shows gratuitos

Evento, organizado pela Secretaria Municipal Adjunta de Turismo, acontece dia 02/08 com shows gratuitos, colheita do grão, artesanatos da região e pratos típicos 

O “feijão-guandu”, tradicional nas áreas rurais de Maricá, será o tema da próxima edição do “Espraiado de Portas Abertas”, que acontece no dia 2 de agosto. Realizado a cada dois meses pela Secretaria Municipal Adjunta de Turismo, o evento terá o guandu, arbusto que dá origem ao feijão-guandu e um dos elementos culturais mais importantes do Vale do Espraiado, como o ingrediente principal da festa, que contará com outros elementos comuns da gastronomia local, entre eles, peixes, banana e aipim.

Dezenas de fazendas, ranchos e estabelecimentos comerciais ao longo dos sete quilômetros da Estrada do Espraiado, asfaltada pela atual administração municipal, receberão mais uma vez os visitantes com o melhor das tradições locais – artesanato com fibra de bananeira, tapeçarias, pratos típicos, produtos da região (mel, geleias artesanais e bijuterias), visitação à Igreja de São João e capelas de Santo Antônio e São Jorge, além de shows musicais do projeto “Sob o Céu, Sob o Sol de Maricá”.

No Sítio do Riacho, os visitantes participarão da colheita, às 10h, com supervisão da proprietária Regina Sebould e, em seguida, o guandu será debulhado no casarão do Alonso Moraes – imóvel colonial de 200 anos que pertenceu ao bisavô e está em restauração. Após a atividade, será servido um lanche com café, bolo de milho e bijú, além de informações e receitas com o produto agrícola.

Cultivado até hoje por alguns moradores, na maioria das vezes em pequenas plantações para uso próprio, o guandu é considerado um feijão raro, apesar de ser muito utilizado na culinária, e é conhecido também por sua semelhança com a vagem. A cultura deste tipo de arbusto já foi muito comum no Espraiado e chegou a ter produção em grande escala. Os moradores contam que seus pais e avós, por exemplo, plantavam o guandu nas décadas de 60 e 70 e vendiam a produção do grão, depois de debulhado, para distribuidores que levavam a mercadoria para revenda no Ceasa – a maior central de abastecimento de alimentos do Estado do Rio.