Laboratório na Escola Joaquim Eugênio facilitará aprendizagem

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O miniplanetário, o teatro de bonecos e o vídeo são alguns dos recursos utilizados nas oficinas.

Um convênio firmado entre a Escola Municipal Joaquim Eugênio, Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a Universidade Severino Sombra (USS) vai permitir a montagem de um Laboratório de Ciências, Artes e Diferentes Linguagens na unidade. O trabalho já está em andamento, com a formação de professores que vêm sendo preparados em oficinas para atuar nas séries iniciais. “O objetivo é construir experiências e divulgar essas experiências em oficinas para habilitar professores nesse sentido”, explica a coordenadora do projeto, a professora Luiza Oliveira. Com o laboratório, a escola ganha um instrumento para facilitar a aprendizagem.

As experiências replicadas nas dez oficinas, todas realizadas na Escola Municipal Joaquim Eugênio, estão abertas aos professores da rede pública. São duas por dia – uma pela manhã, outra à tarde –, cada uma com 20 vagas. Doutora em Educação, Luiza elaborou o projeto a partir da publicação de um edital da Faperj, que financia tanto o pagamento dos pesquisadores e estagiários quanto a aquisição dos equipamentos e mobiliário. “A escola não gasta nada, tudo é custeado pela Faperj, inclusive o curso de capacitação por um ano de dois professores nossos”, explica o diretor da Joaquim Eugênio, Ilson da Silva Cardoso. Alguns computadores, aparelhos de vídeo e outros já chegaram.

Nilceli Costa Dantas, professora do quarto ano, e Valéria Cristina Cirne Soares, ambas da Joaquim Eugênio, aprovaram a ideia com louvor. “Contribui muito para o nosso trabalho, principalmente por causa da ênfase na prática”, diz Nilceli. Para Valéria, a oficina foi “muito proveitosa, a explanação e a prática”, detalha. “Achei excelente.”