UPA de Inoã já começa a aliviar demanda de atendimentos no hospital municipal Conde Modesto Leal

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Tendo completando nesta quinta-feira (04/10) quinze dias de funcionamento, a UPA de Inoã já está trazendo efeitos benéficos à saúde de Maricá, em especial no tocante aos atendimentos no Hospital Municipal Conde Modesto Leal. Por conta do crescimento da região a unidade, no Centro, não comportava mais a demanda de urgência e emergência e a instalação de uma UPA do tipo III teve como objetivo justamente mudar o padrão do acesso da população a esses serviços.

Segundo levantamento preliminar realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, na segunda-feira, 10/09 (dez dias antes da inauguração) o hospital municipal registrou 353 atendimentos diversos – o número contempla todas as pessoas que procuraram a unidade para atendimento de urgência e emergência. Comparando o dado com os registros no hospital na última segunda-feira, 01/10, é possível observar uma redução significativa, para 212 atendimentos, ou seja, uma queda de aproximadamente 40%. O dia da semana foi escolhido pela secretaria para a comparação via amostragem por ser considerado um dos mais críticos em termos de volume de procura.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a redução não seria pontual, mas uma tendência em consolidação, uma vez que ao longo de outros dias desta semana o número de pessoas atendidas no Hospital Conde Modesto Leal também manteve-se abaixo dos 300 registros. Já a UPA de Inoã, segundo o secretário de Saúde, Carlos Alberto Malta Carpi, vem registrando, em média, 240 atendimentos por dia. “Ainda está abaixo da nossa previsão, que gira entre 350 a 400 registros diários”, avalia o secretário. Segundo Malta Carpi, o aumento será gradativo, à medida que a presença da unidade de emergência ficar mais consolidada no cotidiano da população como a melhor forma de obter atendimento de urgência e emergência, especialmente de quem mora mais longe da nova instalação. “Ainda há um hábito de quem procura a Saúde a ir direto ao Centro, ao hospital, sobretudo aquelas pessoas provenientes de bairros como Cordeirinho e Ponta Negra. Isso tende a mudar com o tempo”, avaliou.