A Semana Mundial do Aleitamento Materno foi marcada em Maricá nesta quarta-feira (08/8) por um café da manhã no Posto de Saúde Central, na Rua Clímaco Pereira, no Centro. Neste ano, a equipe do aleitamento materno no município dedicou o evento às avós, que atenderam ao chamado e participaram do encontro para incentivar o ato de amamentar e contar suas experiências.
Uma delas foi a dona de casa Lúcia Helena Sampaio, de 56 anos, que tinha no colo a neta Sofia, de apenas 10 dias de vida. Segundo a avó, a mãe da recém nascida teve com o primeiro filho, hoje com 12 anos, o mesmo problema que ela teve com a própria filha.
“Quando ela nasceu, eu só a amamentei por sete dias e tive que compensar a alimentação de outro jeito. Com ela aconteceu a mesma coisa quando teve meu neto, mas isso não se repetiu com a Sofia. Ela hoje amamenta normalmente”, revelou Lúcia Helena, que afirmou estar ciente da importância da amamentação. “Tudo que a criança precisa está ali, as vitaminas, os sais minerais, hoje sei a diferença que faz”, garantiu.
De acordo com a coordenadora do Programa de Saúde da Mulher na Infância e Adolescência, Sandra Caetano, o que ocorreu com a dona Lúcia Helena era mais comum naquela época, quando o incentivo a essa importante etapa na vida dos bebês não era tão difundido.
"As avós têm uma grande influência sobre as filhas e noras e , por isso, precisam ser sensibilizadas no sentido de serem um facilitador da amamentação, para apoiar e incentivar”, resumiu ela, que administra ainda o ponto de coleta de leite materno do posto de saúde.
“Algumas trazem na própria experiência um antigo mito de que o leite materno seria fraco e que é necessário complementar a alimentação, o que não é verdade”, reforçou a fonoaudióloga Suzane Agrizzi Muniz, também responsável pela sala de aleitamento materno do local.
