Conquistas na área da saúde mental em Maricá são anunciadas durante primeiro fórum sobre o tema

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Moradores da cidade poderão contar com a residência terapêutica para pacientes com transtorno mental sem vínculos familiares - Foto: Clarildo Menezes

Duas boas notícias marcaram o I Fórum de Saúde Mental do município nesta sexta-feira (21.10), no Centro de Atenção Pisicossocial (CAPS). A primeira é a de que, ainda este ano, os moradores de Maricá poderão contar com a residência terapêutica para pacientes com transtorno mental sem vínculos familiares ou que não são aceitos pela família. A segunda é o projeto para implantar enfermaria exclusiva para doenças mentais no Hospital Conde Modesto Leal.
 
“A documentação da casa está toda pronta, o secretário de Saúde já autorizou, então só falta mesmo assinarmos o contrato e começarmos a montar um lar digno para pessoas nessa situação de desamparo social”, disse Alan Christi, coordenador de Saúde Mental de Maricá.
 
Visivelmente emocionado com a futura concretização da enfermaria direcionada a esses pacientes, Christi não conteve os aplausos quando a vice-diretora do hospital, Cristiane Maia, informou que a presidência da OS que administra a unidade deu resposta positiva ao estudo de local para abrigar a nova enfermaria.
 
“O hospital entra com espaço e medicamentos e o CAPS, com a parte clínica psiquiátrica, numa parceria que tem tudo para fortalecer a rede de saúde mental que começa a ser criada aqui na cidade”, comentou Cristiane.
 
Cerca de 100 pessoas participaram do Fórum, que foi aberto pelo secretário municipal de Saúde, Carlos Alberto Malta Carpi, com a presença de Jorge Castor, secretário municipal de Assistência Social, da subsecretária de Atenção à Dependência Química, Laura Maria Vieira, e da coordenadora do CAPS, Denise Jalles, que compuseram a mesa juntamente com profissionais da área.