Maricá participa do Dia Mundial de Combate a Aids

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Durante a campanha foram distribuídos panfletos e preservativos para os moradores na Praça Orlando de Barros Pimentel

O Hospital Escola São Francisco de Assis junto à Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) promoveram a mesa-redonda “Jovens e a Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids)”, nessa quarta-feira (1/12) , Dia Mundial de Luta contra a Aids. O evento contou com a presença do subsecretário de Educação Básica de Maricá, Luis Cláudio da Silva, que falou sobre o programa de combate à doença no município, e de diversos profissionais da UFRJ que fizeram a abordagem de temas relacionados à DST/Aids, como “a prevenção das DST/Aids e adolescentes usuários de álcool e outras drogas ilícitas” e “a prevenção das DST/Aids entre adolescentes em situação de rua”. A mesa redonda, que ocorreu no auditório do Hospital Escola São Francisco de Assis, no Centro do Rio de Janeiro, 13 às 17 horas, foi transmitida pela internet.
 
Prevenção – Em Maricá, também teve uma programação de prevenção contra a doença, organizado pele secretaria de Saúde. Os profissionais que fazem parte do programa de DST/Aids  do município investiram na informação. A Praça Orlando de Barros Pimentel foi o local principal da campanha, onde foram distribuídos panfletos com informação sobre a doença e principais meios de contágio, além de preservativos para quem passou pelo local. A última pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde constatou que 96,6% da população com idade entre 15 e 64 anos sabe que o uso de preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV. E 93,6% sabe que a AIDS não tem cura. Entretanto, apenas 58,8% usa preservativo em relações casuais.
 
Em entrevista a Agência Brasil, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, declarou que um dos principais desafios da campanha sobre a Aids é o preconceito.
 
“É preciso que a população brasileira entenda que o avanço da ciência faz do portador do HIV uma pessoa com doença crônica e não mais alguém com uma sentença de morte. Fazendo o acompanhamento adequado, ela pode ter uma vida normal como qualquer outra pessoa. Pode trabalhar, casar, ter filhos”, disse.