Depois da semana de ações contra a criminalidade na cidade do Rio, o tema da reunião mensal do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) de Maricá acabou sendo a prevenção à criminalidade. O encontro ocorreu nesta terça-feira (30/11) no auditório da Casa Digital, no Centro, onde o secretário municipal de Segurança Pública, coronel Jorge Braga, defendeu que áreas do município apontadas por ele como “bolsões de miséria” recebam tratamento preventivo contra a influência do tráfico de drogas.
“Temos na cidade locais nas regiões de Inoã e São José de Imbassaí, além do Saco das Flores, que precisam de uma atenção especial, levando não apenas segurança, mas a ação social necessária”, afirmou Braga, que também defendeu a adoção do modelo de ocupação do antigo Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais (GPAE), em vez das atuais Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio.
“O GPAE levava esse trabalho social às favelas utilizando um efetivo policial menor que o das UPPs, que têm em média 200 PMs atuando. Hoje se prioriza o policiamento em detrimento da ação social”, disse o secretário, que comandou os GPAEs de todo o estado.
Para comprovar sua tese, ele mostrou vídeos de programas de TV que mostravam trabalho com crianças e adolescentes e um sobre uma unidade do antigo grupamento, que funcionava no morro do Cavalão, em Niterói.
