Posto 24h de Atendimento Santa Rita - Foto: Ayra Rosa

O outono acaba de chegar, dia 21 de março, dando fim à estação mais quente do ano. E apesar dos apelos por isolamento social para combater a Covid-19 Itaipuaçu foi um dos bairros que viram sua população aumentar por conta da pandemia, o que gerou demandas de atendimento de Saúde nos mesmos níveis dos verões anteriores especialmente naquele bairro. O Posto de Atendimento 24h Santa Rita manteve o volume de casos mais comuns de demandas de verão. 

Em dezembro de 2019, a unidade realizou 3.758 atendimentos; e em 2020, foram contabilizados 3.256. Ou seja, duas épocas fora da pandemia com atendimentos na mesma faixa. Em 2020, janeiro com 3.973 e fevereiro com 2.287, enquanto no mesmo período de 2021, em plena pandemia, janeiro com 3.315 e fevereiro 2.875. A soma da comparação dos bimestres tem a diferença de 70 atendimentos a menos no período do verão na pandemia, destacando apenas 26% de queda. 

A diretora médica do Posto 24h, Juliana Nogueira, explicou que a unidade passou por alterações e ampliações já visando este período de altas temperaturas e aumento de atendimentos.

“Ampliamos a sala de medicação para medicar um número maior de pacientes; dividimos o consultório clínico, onde havia uma sala com apenas um computador para um médico atender, hoje temos uma sala para dois médicos com privacidade no atendimento. Estamos reestruturando nossos fluxos e nossos relatórios para atender essas demandas de forma mais imediata”, destacou. As ações obedecem a todos os protocolos de proteção sanitária previstos para a pandemia. 

Segundo o coordenador administrativo da unidade, Berg Mattos, na temporada de verão há um grande aumento do número de vítimas de afogamento em piscinas na região. “A maioria das casas tem piscina por conta do mar ser agitado e, neste período de verão o índice de afogamentos de crianças em piscina é muito alto. A quantidade chega a aumentar cerca de 90%, pelo menos de dezembro a fevereiro”, explicou. 

O coordenador lembra, ainda, que a unidade recebe muitos casos de mordedura por cães e acidentes por uso de instrumentos cortantes em construção, já que Itaipuaçu é um dos bairros do município com crescimento imobiliário mais acelerado. “Tanto os casos dos cortes por acidentes em áreas de construção quanto as mordeduras permanecem durante março a novembro”, esclarece. 

Uma das vítimas de mordedura foi o morador do bairro, Flávio Fonseca, de 37 anos, que ficou ferido ao separar uma briga entre dois cães, um da raça pit bull e outro chow-chow. 

“Fui mordido no dedo. O ferimento foi profundo com sangramento. Chegando lá, o posto estava cheio e mesmo assim fui atendido com agilidade. Fizeram perguntas sobre a vacinação dos cachorros e recebi orientações. A data era 7 de janeiro, e a enfermeira comentou comigo que naquele mesmo dia a unidade já havia atendido quatro pacientes por mordedura de cães. Fico muito feliz com o serviço do Posto 24h na nossa localidade, porque nos ajuda muito”, declarou o gerente de projetos. 

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