Foto: Evelen Gouvêa

Um mês e meio depois do início de suas atividades, o projeto Ecoatitude, da Secretaria de Cidade Sustentável de Maricá, chegou ao Recanto de Itaipuaçu nesta sexta-feira (2602).

Os agentes ambientais tiveram a participação de mestrandos do curso de Engenharia de Biossistemas da UFF, e também de uma equipe da autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar), que levou orientações sobre descarte correto do lixo domiciliar. Houve ainda o plantio de mudas de vegetação nativa, como o mangue vermelho.

Na tenda montada pela empresa, estavam imagens dos efeitos do despejo de lixo nas praias e lagoas e amostras de espécies comuns na região, além da distribuição de sacolas para lixo aos turistas e frequentadores. As fotos mostradas no local impressionaram uma família que mora em Teresópolis (na Região Serrana do estado) e frequenta Maricá há cerca de 30 anos.

“O que vemos aqui é cruel, de chorar mesmo. Para mim, que já vi tartarugas nessa região, é um trabalho importante e super válido”, afirmou a professora Sílvia Phupida de Assis, de 60 anos, mesma idade do marido Rogério Faria, que é vendedor. O casal estava acompanhado das duas filhas.

Para a vice-presidente da Associação de Aquicultura e Pesca de Itaipuaçu, Virgínia dos Santos Costa, mostrar os efeitos da poluição dos ecossistemas pode trazer consciência a quem visita a região. “Depois de ver isso, creio que a pessoa vai pensar bem antes de descartar o lixo no mar e nas lagoas e, assim, preservar as espécies de tartarugas, aves e vegetais que têm aqui. É um excelente trabalho”, ressaltou.

O secretário Hélter Ferreira afirmou que é fundamental a colaboração de todos os que frequentam a área para sua preservação. “A ação da nossa secretaria junto com as instituições parceiras foi importante para chamar a atenção dos frequentadores do Recanto de Itaipuaçu sobre o importante papel que a vegetação de mangue desempenha no Canal da Costa”, declarou.

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