Diariamente, equipes de limpeza e desinfecção trabalham na área externa do Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí, entregue à população na última sexta-feira (01/05) e já em operação. Na guarita, no corredor lateral das ambulâncias, no estacionamento e em frente às entradas e saídas de funcionários. O mesmo é feito nos demais locais de Maricá onde há o maior risco de contaminação pelo novo coronavírus e trânsito de pessoas.

Para o médico virologista, imunologista e mestre em doenças infecciosas Marcelo Velho, essa medida protetiva tomada pela prefeitura é de extrema importância, já que, se alguma pessoa infectada com Covid-19, assintomática ou não, passe por um local público e o contamine, o serviço faz a limpeza de forma a proteger quem por ali necessite transitar.

“O novo coronavírus (Covid-19) pode ser carregado pelo calçado da pessoa – solado, ponta ou parte superior – e ser transportado para dentro da casa dela. Essa desinfecção é essencial porque a gente sabe que o vírus fica ativo em superfícies de contato. Ele tem uma capacidade de transmissão e de permanecer viável em diferentes superfícies, como papel, inox, plástico, papelão; variando seu tempo de sobrevida e aumentando as formas de contaminação”, explica o médico.

De acordo diretor de coletas, resíduos e varrição do Serviços de Obras de Maricá (SOMAR), Bruno Rodrigues, na sanitização eles têm focado nos hospitais, UPA, posto de saúde Santa Rita, Posto de Saúde Central, além de prédios públicos. Já no interior dos  Vermelhinhos da EPT, a desinfecção acontece duas vezes ao dia, manhã e tarde, até porque há muita circulação de gente. Também há ações com intervalos de 72h, como nas limpezas da delegacia, bancos, passarelas e pontos de ônibus.

“É importante lembrar que as praças estão interditadas, os aparelhos de ginástica instalados nelas, por consequência, nesse momento, não estão liberados para uso. Os lugares que fazemos a desinfecção estão sendo entendidos pela população que estão limpos, logo, que podem ser frequentados, mas não é isso. Todos que não forem trabalhadores essenciais devem respeitar a regra e ficar em casa”, explica Bruno.

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