A equipe de nutrição da Secretaria de Educação de Maricá está começando a utilizar um sistema de dados pioneiro que pretende adequar a alimentação dos 21.194 alunos da rede municipal de ensino, levando em conta o perfil de cada um deles.

A ferramenta, que consta do sistema Sigelu, está sendo utilizada em caráter experimental do CEIM Ondina de Oliveira Coelho, CEM Joana Benedicta Rangel, EM Carlos Magno Legentil de Matos (essas no Centro), EM Jacyntho Luiz Caetano (Caju) e EM Antônio Rufino (Gamboa). Os dados colhidos incluem peso, altura, tipo sanguíneo e se a criança apresenta algum tipo de alergia alimentar.

Nesta segunda-feira (02/12), o grupo de nutrição visitou o CEIM Ondina de Oliveira Coelho para avaliar meninos e meninas das turmas de pré-escolar logo após o almoço deles. De acordo com a coordenadora de nutrição da secretaria, Lourici Bittencourt, o uso será estendido para todas as 64 unidades da rede em 2020, mas os testes vão servir para avaliar a eficácia da coleta de dados, que vão integrar um perfil completo de cada aluno.

“Além de questões como o possível sobrepeso ou desnutrição de alguns deles, vamos poder identificar, por exemplo, se alguém tem alergia a glúten sem que haja um laudo apontando. Os dados serão mostrados aos pais para que sejam levados ao médico da criança. É uma inovação para nós e para a escola, que nos dará mais conhecimento sobre nossos alunos e mais precisão do que antes nas informações”, destacou Lourici, que teve o auxílio da também nutricionista Juliana Carvalho.

Para a diretora da unidade, Karina Figueira, o sistema tem ainda um importante aspecto democrático. “Você ouve diretamente do aluno como eles receberam aquele prato, qual foi a aceitação conforme for inserido no cardápio, realmente é algo inédito”, ressaltou ela. Na parte de alimentação, o sistema tem ainda outras ferramentas como a de controle de estoque em cada unidade.

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