Moradores e visitantes aproveitam o primeiro dia da Festa Literária de Maricá - Foto: Leandra Costa

Mesmo antes da abertura oficial, à tarde, a Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, já estava lotada de crianças para visitar a quinta edição da Festa Literária de Maricá (FLIM). Nos estandes das 33 editoras participantes, títulos para todas as idades, além de espaços para atividades recreativas e educativas.

Quem já compareceu ao evento foram os estudantes do sétimo ano da Escola Municipal Clerio Boechat de Oliveira. A aluna Ludmila Ferreira, de 13 anos, não perde uma edição da FLIM. “Acho o máximo porque temos acesso a tantos livros e a tanta cultura que nos incentiva a ler cada vez mais”, ressaltou a aluna, que pretende retornar ao evento no dia da participação da escritora Thalita Rebouças.

Lohanna Torres, também de 13 anos, está muito empolgada com a FLIM. “Só estou num grande dilema. A variedade é tanta que não sei o que levar. Encontrei aqui um livro da Kéfera Buchmann que há muito tempo queria só que não achava em lugar nenhum”, explicou.

João Felipe Lopes da Silva, de 13 anos, já usou parte do seu voucher de R$ 80 doado pela Prefeitura aos alunos. “Se não fosse com esses tickets não conseguiria comprar nenhum livro. Eu adoro ler e acho que a leitura incentiva a criatividade”, frisou o aluno que esse ano já leu três livros e tem preferência pelos de guerra.

A professora Marcelle Moro, de 40 anos, e sua mãe Glória Rangel, de 70 anos, fizeram questão de prestigiar a festa. “É um espaço muito legal. E esse ano está melhor que o ano passado”, ressaltou a aposentada, que adora romances.

Já sua filha destacou como é importante eventos que incentivem a leitura. “Vivemos no mundo moderno, da tecnologia, games e celulares. Não podemos deixar morrer o gosto de ler um livro e descobrir novas histórias”, disse a professora do estado, que citou a mãe como um exemplo pelo seu gosto pelos livros. “Desde pequena, via minha mãe lendo e isso despertou em mim a curiosidade e amor pelo mundo da leitura”, destacou.

A avó Ana Paula Almeida, de 47 anos, trouxe a neta Anna Alice Póvoa, de apenas três anos, para desde cedo despertar nela o hábito da leitura. “Ela ficou encantada com os livros infantis e está curtindo muito. Comprei esse da Barbie e ela já quer abrir. Acho fundamental incentivar a leitura para criar esse hábito saudável que nos leva a viajar”, frisou a moradora de Itaipuaçu.

Num espaço direcionado aos escritores da cidade, Manoel Lago ressaltou a importância do evento. “É um prazer e uma honra estar presente nesse evento. Em 2013, participaram apenas cinco escritores de Maricá, hoje, já somos 30, com mais de 50 títulos disponíveis. Isso mostra que investir em Cultura e Educação gera um excelente resultado para a cidade”, relatou ele, que é um dos integrantes do movimento Povo do Livro, que reúne autores locais.

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